quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Maranhão 66 - Glauber Rocha

‎31 de janeiro de 1966, segunda feira. A Cidade de Sao Luis do Maranhão acordou em festas com a posse do novo governador, José Sarney Costa, eleito com ampla maioria de votos no pleito de 3 de outubro de 1965 pelas Oposições Coligadas [...] saudaram a data de maneira efusiva e entusiástica[...] Seria o "Dia da Queda da Bastilha", o "Dia da Esperança", a "Hora da Libertação", em que a "Cidade em Festas", numa autêntica "Festa do povo", receberia o governador para dar início a um "Maranhão Livre e Progressista".[...] representaria " a mudanla radical numa estrutura político-administrativa marcada por 20 anos ininterruptos de corrupção" sob tutela política do senador Victorino Freire.[...] Mas sobretudo, a semana foi utilizada para a realização na capital e no interior das tomadas do documentário para cuja realização foram contratados, um curta-metragem exibido como cine-jornal denominado MARANHÃO 66: posse do governador José Sarney, dirigido por Glauber Rocha.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

S A U D O S I S M O

s.m. Valorização demasiada do passado

Saudades de algumas pessoas que eu não convivi
De alguns lugares que eu nunca visitei (é incrivel como eu sinto falta do Rio de Janeiro quando escuto Tom Jobim)
Saudades de algumas fotos que nunca guardei
De alguns olhares que nunca recebi
De algumas músicas que nunca escutei
Me deu uma saudade absurda de uns filmes que nunca vi
De algumas trilhas sonoras inexistentes
Enfim, de muitas coisas que eu poderia ter vivido, senão fosse as recusas diárias de acreditar em alguns karmas de "eu  nunca vou poder" , algumas palavras tem uma força enorme.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Cacofonia - Fanzine.



"O não- projeto"
Cacofonia não é um projeto, muitos menos uma produção inovadora ultra-pós-moderna e revolucionária. Aqui é quase aquele jargão “a fome com a vontade de comer”. Uma união de idéias, formato e perspectivas de divulgar o anônimo, o simples, o irrelevante, a arte sem nhem-nhem-nhem vanguardista e blá blá blá. De cunho político (ou não), artístico (ou não). É só um motivo para prosear com a galera e dizer “nós pensamos isso”. Qualquer pessoa poderia (provavelmente muita gente já teve) ter essa idéia, mas nós (quem se achar apossado desse zine) estamos vomitando esse. Temos fila de preferência: escritores ferrados, estudantes com ócio criativo, analfabetos com impressões digitais, pedreiros, flanelinhas, limpadores de vidro de prédios. Os demais, como Carlos Drummond, Mário Quintana, Clarice Lispector, Machado de Assis, por favor, para o final da fila, vocês já foram bem divulgados.
 


As fotos (ou as páginas)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pequena Retrô.

Há pouco mais de um ano e 4 meses na praça de Fátima comendo um x-salada e conversando com uma pessoa
ela me disse: "Ivila, você idealiza muito o amor, as coisas não são perfeitas assim".
Ha uns dois meses atras outra pessoa me fala : "Ivila, você está muito cética, tem de ser mais flexível"

Moral da História? E Q U I LÍ B R I O
Por que? Não basta ir as nuvens, tem que ir as nuvens mas com o pé amarrado no chão.
Hoje eu entendo, que ambos estão certos, fugir demais da realidade e julgar todas as pessoas segundo nossas concepções mesquinhas está nos fadando a um pragmatismo irremediável. A lição mais importante que também tirei disso tudo : Escolha quem te escolher. Chega dessa poeira juvenil que levantamos ao encontrar aquele velho caso que te tira o fôlego e prende sua atenção, pois é tao intenso quanto efêmero. Pois é assim que tenho descoberto a vida, sem acasos. Não podemos ficar vivendo dessas agonias diárias.
Viva-as e guarde-as, para os dias tediosos, passe pelas fases sem guardar rancor
O amor precisa de calma, que a paixão desconhece, precisa de certezas, que a paixão tambem desconhece, precisa de cuidados, de ações altruístas, de concessões. E isso eu so consegui descobrir a um preço muito alto, que todos os dias agradeço a Deus, por ter podido passar pelas fases e chegar a alguem que me cuida como se eu fosse a única e a última.