sábado, 25 de setembro de 2010

Ah, como eu olhei tantas vezes pro teu rosto com vontade de dizer que te amava, e por vezes me deparei comigo mesma, com a boca à postos pra te dizer isso.Mas eu sabia que não te amava e você sabia que não me amava.Porém a vontade veio várias vezes e hoje olho que não seria pecado.Pecado é agora olhar para tras e sentir tanta vontade e menor coragem ainda.Mas se eu dissesse agora do que adiantaria?
Meu sorriso manchado de lágrimas.
Eu errei, nós erramos e erramos sempre, estaremos condenados a essa eterna solidão?
Eu disse tanta coisa, pensei tantas que não disse e falei tantas coisas sem pensar.
O tempo leva algumas coisas, mas dentre tudo que leva esquece de levar o mais importante:a saudade
Espero que um dia voce se depare consigo mesmo e sinta essa nostalgia
Sim, ao menos uma vez: te amo

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Matando a saudade do ketchup e maionese, das comidas com conservantes
Das vontades de gritar, da poesia louca, que me chama
Mais uma vez está aqui escrevendo sobre amar, amor, derramar, lágrimas, trovões
E a chuva já nem parece mais chuva,
O céu se assemelha aos meus olhos, garoando, até passar a vontade
Até secar, até lavar, até não encontrar mais motivos pra tanta agua
O doce amargo desse gosto , só tras lembranças de um outubro passado, as coincidencias que nos levaram a esse mar de confusões, dois extremos que se encontraram nesse infinito
Doce foi te amar, amargo está sendo te perder
Breve será esse discurso

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Isso chama, isso pega chama
Pega fogo, pega sono, pega sonho
Pena uma muleta, me dá um copo d'agua, me dá um remédio
me dá um analgésico,
Eu preciso de um porre
Eu preciso de uma conversa
De um hálito fresco
de um amor que não se engane, de um amor incerto, mas de um amor que queira ir além
Preciso de tuas palavras, mesmo ásperas,
Meu coração ta com bolhas, calejados, fechado pra balanço
Vejo a luz no fim do tunel e me parece o trem vindo, nada posso fazer a não ser
Deixar o velho e útil tempo apagar esse vendaval
Esse acredoce que você deixou
Se você um dia ler as coisas que escrevo, essa é pra você
Se um dia olhares para trás e me perceber, lembre-se de mim com carinho, meu coração hoje aflito, amanha estará sorrindo

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

" a emoçao acabou, que coincidência é o amor"

Volto a dizer, coração apaixonado so tem tempo pra amar, coração frustrado adora poesia

Vou guardar seu sorriso na minha gaveta com uma chave, pra abri-la so intencionalmente e lembrar de ti
Seus olhares vou expor em minha janela pra quando abri-la e querer ver o sol, ficar em duvida pra onde olho
Suas palavras eu deixo em um livro pra jamais serem esquecidas, numa pequena escola e escala da vida em que se aprende a não cometer os mesmos erros
Talvez eu demore pra digerir sua saliva, seus gestos, seus carinhos, mas como todos os que ja passaram por mim e eu já esqueci, você não será diferente
Os punhos da rede que deitavámos foi o laço mais forte que tivemos
E amando todos aqueles abraços aconchegantes
Suas próprias formas de falar que me viciavam e me encantavam hoje me atordoam, saber a hora de dizer adeus, enfim, um breve adeus
Vou morrer de saudade