O sutiã amarelado pendurado na maçaneta da porta, os seios fatigados da prisão diária caem se deliciando furtivamente do vento seco, deixando os mamilos enrugados, misturados ao suor que escorre lentamente entre abertura que separa os dois fartos seios. Nada parece mais saboroso que língua e mamilo juntos, entretanto hoje ela não quer. Hoje ela quer se masturbar como se fosse a única a entender a beleza daquele momento, hoje ela não quer um intruso lhe direcionando quando e como gozar. Hoje ela quer abrir as pernas pra si mesma e dizer o quanto se deseja, quer meter-lhe os próprios dedos, cada um lentamente, ou todos os cinco, ou decidir em que quantidade ou intensidade vai expor a si mesmo aos gritos esganiçados de prazer.