Acariciando o seio da chuva
Beijando a nuca do vento
Soprando no ouvido do escuro
Sentindo a pele do sol
Testando o sexo da noite
Penetrando a genitália das flores
Se jogando no abismo do teu corpo
Desbravando tuas costas
Iludindo as meninas dos teus olhos
Polpando tua dor com aspirina
Examinando tuas vestes
Fazendo veneno com teu ódio
Suplicando o perdão de tuas mordidas
Lubrificando tua boca com saliva
Sussurrando palavras na tua virilha
Me enquadrando nos eixos de suas curvas
Quebrando mantos e regras absurdas
Pousando em teu lado feito criança
e durmo em uma paz que ninguém entende
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