NOTA DE REPÚDIO

Destino: a quem a carapuça servir
Após uma breve disputa em fins do ano passado, a nova gestão do Centro Acadêmico de História fora empossada. Seus projetos apresentados foram de enorme interesse para os acadêmicos. Estamos com cinco meses de nova gestão e o que se vê, é que mais uma vez o centro acadêmico torna-se promoter de eventos, deixando de lado as questões políticas mais graves. As discussões, debates e iniciativas de mobilização estudantil prometidas durante as campanhas de C.A até agora não apareceram, nada de participação da comunidade, nada de “assembléias que conscientizem sobre a importância das assembléias”, enfim. Alem da exclusão da turma do primeiro período da importância do C.A. e suas competências e atividades. Como pôde ser visto em uma das reuniões que antecederam as eleições do ano passado, integrantes mostraram o apoio à antiga gestão, que pela experiência histórica não fez praticamente nada e ainda trouxe consigo uma “síndrome de atlas”, que por sinal foi deixada de herança para a nova gestão, que na metade do caminho já se acham dispersos e cada um “segura o mundo”. Na última assembléia, foram decididas ações “democráticas”, mas o que se vê é novamente a exclusão, para as atividades, Prioridade a Pesquisadores? Prioridade por si só é um sarro tirado da cara do estudante. Fora que as inscrições para as atividades do CAHis só funcionam pela noite, sendo que o curso funciona em dois turnos. Excluir o período matutino das decisões, não impedirá os alunos de reivindicarem suas necessidades, lamento vos avisar CAHis.Não há comunicação, onde estão os representantes? E a clareza de informações? Eventos divulgados por folhetos nos murais, sem data de inscrição. Onde ficou perdida a organização deste órgão estudantil? Quando vamos procurar os integrantes, a bola é sempre chutada a outra pessoa, não se sabe mais a quem recorrer, o próprio coordenador do CAHis nunca está presente na universidade, e só aparece em casos extremos de assembléias, então isso nos deixa uma brecha para acreditar que o centro acadêmico também só funciona nas devidas assembléias. O que quero com esta nota é que os estudantes acordem dessa apatia, começando por nós mesmos, e que levantem questões tão importantes quanto às atividades propostas e deixem as picuinhas de lado. Não é hora para levantar os sentimentos pessoais de “não gosto dele por causa disso e disso...”. É hora de olhar pro teto da UEMA e ver que ele ta caindo aos pedaços, que estamos completando dois anos de construção do novo pavilhão e que não há previsão pra conclusão, que estamos praticamente sem professores, que temos hieróglifos ao invés de livros, de coleguismo e apartheid na hora de conseguir bolsas de estudos, e estamos sempre deslocando a culpa para o sistema, quando parte da culpa é nossa. Então acorda juventude, futuros professores, senão formaremos pessoas mesquinhas, quando nós mesmos falamos tanto de política, de melhorias, de que adianta discutir isso enquanto estudantes, e enquanto formadores de opinião estamos apenas reproduzindo o que fizeram conosco?!?!?!

ACADÊMICOS DE HISTÓRIA:
Pedro Cortez Morais
Beatriz Costa
Luanna Leite
Ívila Renata
Thaís Guimarães

NOTA DE RESPOSTA

Respeito o posicionamento dos colegas, pois a liberdade de expressão é direito de todos.

No entanto, acredito que as modificações e transformações que carecem o espaço acadêmico não é somente dever dos CAs e DAs ou do próprio diretório de Estudantes. Até porque os mesmos são meros mediadores dessa luta, cujo principal dever é estar mobilizando e impulsionando à comunidade desse espaço.
Minha resposta nada tem a ver com o " se a carapuça servir", até porque sei enquanto pessoa que fiz o que estava ao meu alcançe enquanto estive a frente do CAHIS, e infelizmente não agradamos a todos e tão pouco somos reconhecidos pelo que fizemos ou se para esses " mau fizemos".

Porém as necessidades que o CESI / UEMA necessita, não é simplesmente dever de quem esta a frente do movimento estudantil buscá-las.......Mas é dever de um conjunto ( e esse conjunto também é formado pelos autores das notas de repúdio que circulam na própria academia). Ao invés de atacarem a nova gestão ou a antiga gestão, seja lá qual for, se proponham a ajudá-los, vocês é quem fazem a gestão.........
Enquanto ao profissionalismo, a diferença na profissão advém principalmente da maturidade e conhecimento, se ambos não possuem sequer isso...lamento meus caros, só terão a oportunidade de passar por um estágio e bem prolongado.

Contudo gostaria de agradecer, aos que reconhecem cada etapa que o CAHIS passou..........E aos que não reconhecem muito obrigada da mesma forma, vocês foram a PARTE fundamental da minha gestão , onde a cada insulto e ao mesmo tempo cada elogio eu me tornava mais forte... e aprendi muito ...E conhecimento, experiência ninguém rouba ...assim como também, ninguém destrói.


"Façamos" a Universidade e não simplesmente deixe que a mesma passe por vc!


Att,


Ronísia.

Caros leitores...
Aos que receberam em seus e-mails a resposta à nota de repúdio. Queremos com todo o devido respeito tornar objetivo o motivo de nossas revoltas. Nós enquanto acadêmicos desta instituição, e mais ainda do curso de História. Queremos apenas somar, queremos inquietar a mente dos estudantes, para a “mornidão” que se tornou o movimento estudantil, e como muitas pessoas se fecharam a essas somas. Alguns casos se passaram despercebidos, porém cabe a essa nota expor algumas dessas que compõem nossa conclusão de que as ajudas estão sendo dispensadas pelo Centro Acadêmico de História. Nós (falamos literalmente por nos, escritores desta nota) fazemos nossa parte, enquanto estudantes e militantes, não podemos responder por todos também, assim como também não é dever do CAHis. Mas, querendo ou não as pessoas esperam alguma ação dos nossos representantes estudantis, não falo de pegar pelo braço e fazer fila indiana para irem as assembléias, mas de mostrar que há coisas mais importantes que ir a congressos e ter semanas acadêmicas. A construção política desses eventos deve ser pensada e elaborada antes do evento acontecer, para que as pessoas não fiquem dispersas ou queiram apenas um certificado. Um episódio que muito nos assustou foi uma proposta lançada ao CAHis para trazer a FEMEH nacional para ter um espaço de debates na semana “H” de História que ocorreu em novembro, e a única coisas que os representantes da FEMEH pediram foi um local para se alojar durante o evento, que seria a própria UEMA, o que foi alegado pelo CAHIs é que a UEMA não tem estrutura física nenhuma para aloja-los, eles (femeh) que não são nenhum Chefe de Estado e nem tinham pretensão de ficar em hotel, não viam isso como impedimento, e juntamente com uma delegação da UFRJ que se interessou muito pelo tema da semana acadêmica não puderam vir pelo mesmo motivo. O que nos deixa intrigados é que os Estudantes da UEMA, em épocas passadas já organizaram um ENEL( encontro nacional de estudantes de letras) e agora estão organizando um EREB( encontro regional de estudantes de biologia), todos alojados na UEMA, e não se pode receber simples estudantes para importantes debates políticos??? Ou será mesmo que a questão era essa? Ah, falando em ajudar, representantes estudantis ainda alegam que esses convites não devem ser feitos sem o consentimento do CAHis, que isso não é assunto para nós “meros mortais”.Se não é assunto nosso é de quem então. Se ninguém toma iniciativa de nada, devemos ficar esperando em sala de aula que as coisas mudem? Podemos até não conseguir “salvar o mundo”, mas ao menos ao nosso redor dá pra fazer muita coisa. Só não dá pra continuar do jeito que tá, o CAHis tá parecendo mais uma empresa privada do que um órgão estudantil.NÃO, NÃO ESTAMOS QUERENDO ATRAPALHAR A GESTÃO DE NINGUÉM, ESTAMOS QUERENDO UM POSICIONAMENTO MAIS DEMOCRÁTICO E MAIS POLÍTICO. O EREH’s, ENEH’s, e demais congressos irão acontecer independentemente da gente participar ou não. Queremos que ao invés de um ou outro tome as dores da nota de repúdio. Tomem as dores dos estudantes que estão entrando e encontrando uma universidade cada vez mais decadente. Que façamos nossa parte individual de militantes e de grupo, como organização estudantil. Essa dor sim, vale a pena.


AGORA A VERGONHA DAS VERGONHAS...
A COVARDIA DAS PESSOAS EM NÃO SE IDENTIFICAR... ISSO É POSICIONAMENTO SÉRIO?
ACHO QUE A QUESTÃO A SER DEBATIDA NÃO É SE ESTAMOS COMETENDO ERROS DE CONCORDÂNCIA VERBAL OU ERROS SEMANTICOS E GRAMATICAIS,MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS, COMO NÃO CONSEGUEM RESPONDER AOS NOSSO QUESTIONAMENTOS, NO MÍNIMO TEM DE ENCONTRAR DEFEITO MESMO
EU, ÍVILA RENATA MATTOS CORDEIRO NÃO TENHO VERGONHA DE DIZER QUEM EU SOU E O QUE EU ACHO, ESPERO QUE VOCÊS TAMBÉM NÃO
SEGUE ABAIXO OS COMENTÁRIOS QUE FIZERAM A NOTA DE REPÚDIO EXPOSTA NO BLOG www.jornalogrilo.blogspot.com

6 comentários :

Cortez on 14 de fevereiro de 2011 17:36 disse...

Ao cruzar nossos braços estamos condenados a mais um ano de paralisia dentro do CESI/UEMA, a atual gestão venceu prometendo muita movimentação e participação. Pouco do que foi prometido de fato foi colocado em pratica, espera-se o que? mais uma gestão? problemas todos enfrentam isso não nos impediria, e nem pode impedir vocês, como estudante de história vejo com preocupação a vida do nosso curso, se não aprendermos a cobrar de um CAHis como faremos quando no "Mundo Real" nossos direitos forem desrespeitados ou cersiados, vai cruzar os braços e rezar? Faça a diferença agora enquanto pode, cobre e corra atras das promessas feitas, faça valer o que necessita, Lute, História se faz fora da sala de aula.

Anônimo disse...

Os erros de português e redundâncias poderiam ser concertados??
Que lixo e porcaria, os meninos estão trabalhando, isso me parece mais dor de cotovelo por ter perdido as eleições pra centro, nota em 1° pessoa que assinam 5 kkkkkkkkkkkkkk realmente, agora percebi que perdi meu voto votando em você Pedro Cortez... que mesmo sabendo que abandonaste a sua ultima gestão por irresponsabilidade tentei dar um voto de confiança, mais isso ai é golpe baixo, tá tentando ganhar o que com isso?? você é um dos que nunca aparecem na UEMA e ao que sei, você ainda vai por causa da sua namorada que alias não sei como ela namora contigo... para dor de cotovelo arrume um emprego e algo que possa ocupar a tua mente!

Anônimo disse...

Falta do que fazer ou medo de não viajar no Onibus da UEMA pra os congressos?
Anônimo disse...

A finalidade da nota é provar que os cinco não tem noção do português?
Parabens conseguiram se expor ao ridiculo!
Anônimo disse...

Creio que as ações descritas acima não convem com a realidade que passamos, afinal vocês não podem cobrar nada se sõ estão de braços cruzados, ao meu ver é remosso por ter perdido as eleições.


Só quero ver se meu comentário vai ser aceito...
Viva a liberdade de expressão :)


Grilo on 16 de fevereiro de 2011 02:40 disse...

Eu que estou de fora e também não entendo o que está acontecendo muito bem na UEMA, não acho justo entrarem aqui e brigar anonimamente, aceitei sim os comentários. Mas, por ser sim uma liberdade de expressão como disse um dos anônimos e é uma das causas adotada pelo jornal o grilo. O fato é de quem está lutando pela causa se mostrou, ao contrario dos opositores que tem sim a liberdade de expressão, mas preferiram se esconder atrás do anonimato, espero que comentem e diga quem são para ser uma discussão limpa. Não estou aqui a defender nem um lado nem o outro, estou aqui para mostrar a verdade, que também é uma causa pelo que o blog luta. E a parte acusada, peço que mande uma nota de resposta, de esclarecimento para quem votou ou para os interessados e explicar tal balburdio dentro da universidade para o nosso e-mail. E as pessoas que querem realmente comentar como anônimo vá em frente use sua liberdade de expressão com sabedoria e decência e aceitarei sim sua opinião. Obrigado.