domingo, 19 de agosto de 2012

Do not disturbe


Mais um dia de ressaca na província
meu olhos doem, essa rinite me matando
Faculdade entorpecida de intelectuais de quinta
consumindo cultura e vomitando arrogância
Dou meus pulos, fujo do marasmo
Saudades do meu valium

O tédio se prolonga por todas as ruas, por todos os bares
os livros sao folheados, as bebidas acabam
nada de novo no front
a regra é beber até cair, até esquecer aquela vadia
até esquecer que eu não posso ser mais do que eu sou
até poder me mandar, pra qualquer lugar

A didática não me ensinou a me auto apreciar
Enquanto as professoras falam so imagino fodas legais
Até que nao seria má ideia, calar a boca e foder quem so sabe divagar

Preciso daquilo que me faz tanta falta
Não é voce sua cadela, preciso de vodka
Acabou a porra da vodka e você aí gastando saliva achando que é com você

Um comentário:

  1. Esse poema me lembra Bukowski. Muito bom, Ívila. Você está a cada dia mais fantástica! São as fodas ou as vodkas? ;)

    ResponderExcluir