segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ah juventude, que se julga entendida de tudo
acha que sabe de tudo um pouco
desconhece o medo, a noção de perigo, se auto-flagela com coisas banais
mas que ao menor sinal de impotência, cai em lágrimas
Solidão, infantil solidão, incrível solidão, atinge com maior frequência os "bons dos ossos"
os jovens, sadios e tão doentes jovens da atualidade
coração vago, com vaga, quem se candidata? a fila é grande, e a espera é pouca, vida vazia
corações mais ainda, atitudes ou a falta delas
Que perigo esse de mentes tão fulminantes e tão vazias
Que ilusão achar que elas mudam facilmente, de opinião sim, de atitudes não
e vai se esfacelando, e o sonhos diminuindo, e a vontade também
e fica aquela inércia, aquela apatia, e "tá tudo tão bem", que não se enxerga mais nada, e so enxerga a si mesmo, e a sua solidão, e não vê que estamos todos só

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