Esses tempos novos
Em que nossos amores se vão tão rápido
Nossas angústias prevalecem e se aninham aqui dentro
Em que nossos traumas são descontados em quem nem sonha com isso
Que nossas ilusões ficam tão apavoradas quanto nós mesmos
Esses tempos angustiantes em que nós já nem parecemos com o que éramos ao nascer
Já nem gostamos das mesmas músicas
Sentimos nossas feridas tão expostas
Nosso mercúrio cromo já nem é tao eficaz
Nos transformamos numa máquina de rancor
De mágoas nunca esquecidas
De polos sempre opostos e não dispostos a permanecer sóbrios
Nessa agonia, nessa terra, nos sentimos expatriados
Sentindo sempre que não somos daqui
Nós sentimos mártires de nossas próprias lutas, sem nunca ter morrido por uma causa justa
Sem nunca ter chorado o suficiente, mas somos auto-suficiente na dor, e auto-flagelantes na lembrança
Doces acordes e penas imortais
Não consigo ficar um dia sem te visitar!
ResponderExcluirE tu nunca desaponta!
Beijos!
CAra, precisamos publicar isso...
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