Entre os versos esparramos em minha cabeça, apos longos dias
sem saciar essa sede, esse vicio incompatível com a sociedade profanadora dos nomes de grandes poetas
Onde os amores se perdem em telefonemas de horas à fio, contando tudo o que foi mal, todo o seu dia
Contar segredos, ou ficar calado no colo
Sentir a pele quente, a boca adormecida
a mão estendida
o arroz dividido
as lágrimas encontrando a boca, o sal amargo
a própria vidas as vezes azedas, por vezes levemente adociçada
e eu lentamente, me deixando ser levada por essas ondas
até não saber o caminho de volta, eu não
nao quero saber
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