domingo, 22 de maio de 2011

Era uma vez uma cidade apelidada de Infernatriz, odiava ser pejorativamente chamada de Interior por sua capital. Essa cidade não era um lugar do caralho, pois tinha só três opções de entretenimento: bares, igrejas e moteis. Dos males, o maior eram os bares. Pois das igrejas resgatavam-se almas, e dos moteis arrancavam-se gritos. Dentro desses ambientes etílicos existiam várias opções. Brama, skol, nova skin, e a gostosíssima Sandy, mais conhecida como Devassa. A grande procura por diversão na cidade tornava-se os bares mais "deXcolados" um inferninho, com aquele maldito sertanejo universitário (que por acaso nunca se forma), os forrós e, as músicas é claro. Não é so as opções musicais que chamava atenção, os nomes escolhidos para denominar os bares, o uiscritório, uma opção já quase clichê, a Blitz (só que sem o bafômetro), e um Bar Inteligente que infelizmente aglomerava gente ao meio da rua só pra estar no Bar de Indigente. Em um dia misterioso eis que surge um bar irônico de nome igualmente irônico, Boteco do Frei, em alusão as padres e freis fanfarrões. Desbancando toda e qualquer programação da cidade, sertanejo universitário reprovou em duas disciplinas, o forró agora so no Bar do Belchior (ou mais conhecido como zanga rola), renovou as forças de quem já tinha desistido da cultura de massa da cidade. Virou uma febre, ganhou até verbo. Todos agora dizem "vamos botecar", eu boteco, tu botecas, eles botecam, nos botecaremos no fim de semana. Essa agora é a resposta a todos os convites. E se viciarmos e o dinheiro acabar o que faremos?

Um comentário:

  1. Um dia ainda aprenderei a conjugar esse verbo!!! (coming soon..) hahaha. ;*

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