domingo, 11 de setembro de 2011

Eu nem sei como explicar...


Que me desculpe amor , pelas juras apocalípticas de amor, esse desastre que é se entregar, o extremo de largar-se sem medo. Mas eu sou parasita do meu conforto, dos meus desejos, vivo em função de momentos felizes. Desculpa por citar teu nome aos quatro ventos sem lembrar que todos podem ler. Eu nunca quis ser perfeita. Sou o “gene egoísta”, o “demasiado humano”, que corre todo dia atrás de um precipício sem fim. Você não se apaixonou por aquela pessoa porque ela gosta das mesmas músicas, filmes e livros que você, vocÊ se apaixonou por ela porque essa pessoa não correspondeu ao seu olhar, não te deu um sorriso quando passou, porque somos assim, queremos  aquilo que é improvável de acontecer, nos não amamos a pessoa em si, amamos nosso ego machucado. Crescendo e parando de acreditar nos filmes hollywoodianos e nas novelas de Manoel Carlos. Aquele amor nunca voltou, nunca reencontrei aquela pessoa que jurava que ainda tínhamos muito a conversar, nunca tive coragem de crescer, de correr e de dizer de verdade aquilo que queria. Sim, eu abri mão várias vezes de quem ou aquilo que queria, pode me chamar de covarde, mas procuramos nosso conforto diário, dormir encostada em um travesseiro de pedra é demais desconfortante, sofrer por uma distância não só de corpos mas de mente. Não saber o que se passa e não saber o que se esconde por detrás dessas mil máscaras que usamos em nosso dia a dia, colocando a culpa de nossa frieza sempre em nossos desamores, quando nos mesmos elaboramos nossa crueldade diária. Éramos bons ou sempre tivemos guardados essa maldade.Queremos todos os dias egoisticamente ser felizes.  Nem sempre nossa felicidade está no lugar mais baixo de ser alcançado.

2 comentários: