segunda-feira, 24 de maio de 2010

Hoje senti o gosto do fim
e tinha esquecido o quão amargo e indigesto é esse sabor
Quantos frutos e desabores foram produzidos
de simples dias que não voltam
O verão se passou e agora ficou apenas a neblina
Não imaginava que essa paixão seria tão efêmera
E escutar as pessoas deveria ser regra
Expulsar o veneno interior em pessoas e gestos virou algo secundário
E esse rio que em mim transborda
é de uma dor póstuma, de algo que ja estava enterrado e que achava que jamais voltaria a sentir as mesmas dores
Não com tanta rapidez.
O boomerang enfim voltou, será que agora eu já posso ser feliz?

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