quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quisera eu andar entre flores e me sentir uma delas,
Quem dera eu poder demonstrar alegria diante do velório das nuvens
um insano dia de chuva, abalou meu coração
molhou minhas esperanças, encharcou minha rua
Por entre os rios de mágoa que já naveguei, pude perceber a velocidade dos fatos
e que ajoelhar-se, é apenas mais um passo para deitar, e dormir sem querer levantar
Queria mergulhar nessa imensidão de loucura que as pessoas chamam de amar,
Há pureza em existir tamanho sentimento? Ou como dia o compositor 'como é que a alma entra nessa historia, afinal amor é tão carnal'
Pra onde vai tanto sentimento? todo aquele torpor do primeiro encontro, a falta de ar do primeiro beijo, as primeiras sensações, para onde vai isso tudo depois dos primeiros meses de convívio? Fica só aquela vontade do que se iniciou
Eu tenho a sensação agoniante de te querer bem , de te querer mais, de querer teus lábios, e quero essa sensação toda vez que tiver ao meu lado, e quero seu amor verdadeiro, limpo de todo aquele moralismo sentimental de quem já sofreu, eu quero mergulhar feito criança, entre teus pensamentos, entre teu corpo, entre tua alma, entra na tua alma.

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