sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Renovar, dia a dia, sol a sol, renovar! [Confúcio]

Não me espanta que todo dia a saudade se renove
Afinal, esse é o lixo nostálgico de que tanto falava Gabriel Garcia Marquez
Cada letra de uma musica ou de um poema tenta expurgar todo o sentimento
De que um dia fomos dois.

Vou apodrecer remoendo a vida
Lembrando infinitamente as nossas rotinas
Nem sempre a lembrança vem em forma de saudade
As vezes é so uma constatação

Sou tão família, tão carente
Tão bordada entre carinhos e maus tratos
Afinal, poderei eu acusar alguem de solidão?


 Durmo horas pensando em acordar
Pensando ser perda de tempo esse sono profundo
Esquecer um pouco no que me transformei
Não procuro a morte, mas o desejo de hibernar e acordar em outra dimensão é latente

Escuto escondidas as piores canções que alguém machucado poderia ouvir
Nas minhas poucas letras há uma denúncia de quem espera os frutos de um novo tempo
Não sei bem explicar, se é vida, se é morte, se é tempestade
O que aparece é cada vez mais nefastp.

Nenhum comentário:

Postar um comentário