quarta-feira, 6 de julho de 2011

Chega de saudade - Tom Jobim


Não, eu não admito essa saudade a me pertubar de madrugada
Não consigo mais me dar ao luxo de chorar de dor
Nem dor, nem prazer
Meu velho vício é, e sempre foi sonhar
Mesmo sem amparo dos colos carentes
Sozinha, dada aos prazeres
Enxendo meu peito de mal dizeres
Não, não se espante ao fim do dia
Essa mágoa é so pretensão de um dia sermos dois
Querido,
os dias passam e os sentimentos estão sendo catalisados
Não se preocupe, que a perca sempre acarreta ganhos
e o tempo...
ah, o tempo é mercúrio cromo
[vide La Nuova Gioventú - Legião Urbana]

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