É Bastião, o mundo num é mais como antigamente não
As muié agora num aceita mais frô de presente pra se infeitá não, é que agora elas so quer um tal de celular e cartão de crédito, que é pra compra as coisa dos comercial de TV
Nossa viola num serve mais de nada, tem um tal de digei que faz tudo numa caixa e num tem nada na musica, só um bate estaca danado
É Bastião, nois num dá certo na cidade grande não, é que todo mundo so anda correndo atrás de dinheiro, nossa carroça num serve pra andar nu mei dos carro não, é que os cavalo fica tudo nervoso no mei de tanta buzina.
É Bastião, as festa da cidade grande num dá pra nois não, é que o povo num quer mais cantarolar e brincar mais, so quer brigar e amostrar as rôpa
Nois tâmo é lascado, é que as muié se arruma pás ota verem como tão aprumada, cheia de negoço colorido na cara, cheia dos ôro, dos tamanco e num oia pra nois, que é pro modi quê nois num tem bala na cuia, elas num quer mais casá, que diz que casá é coisa de gente antiga,
É Bastião, acho que daqui um tempo num vai ter mais gente nesse mundo não, é que as muié num quer mais ter mininu, e as que ainda faz é so de jogador de futebol, daqueles que a gente vê na TV.
Chêi de gente bonita na cidade, Bastião, mais gente vazia, gente sem graça, so anda passando de cum pressa na tua frente, num te dá um oi, parece até que passou a noite contigo.
Bastião, fala pro Zé, que é pra num ir pra cidade grande, que na cidade grande só tem gente pequena.
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