quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nós. tal. gia


Andei procurando no google algumas "significações" imagéticas e conceituais de Nostalgia, que d'antes era usada pelos poetas agora caiu na boca do povo e virou lugar-comum, não foi uma pesquisa bem fundamentada e criteriosa mas de senso-comum, vamos ver as sugestões googlianas:


nostalgia
(francês nostalgie)

s. f.

1. Tristeza profunda causada por saudades do afastamento da pátria ou da terra natal.

2. Estado melancólico causado pela falta de algo.




Nostalgia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida.

Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, 
frequentemente idealizado e irreal.
O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em
 contato com sua causa e não diminui como o sentimento da saudade.
 Exemplo: se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, 
este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, 
com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar
 um amigo que gostava de brincar,
 este sentimento nostálgico irá se alimentar e 
não diminuir como a saudade. 
Ou como aquela paixão que você nunca 
conseguiu esquecer e 
quando ouve uma música se lembra daquele tempo.


A melhor referência que eu tive sobre nostalgia 
nos últimos tempos foi um trecho do livro 
Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Marquez,
 encontrei o trecho sem muito trabalho

"Sempre, a toda hora, adormecida e acordada, nos momentos
mais sublimes e nos mais abjetos, 
Amaranta pensava em Rebeca, porque a sua solidão havia selecionado
as lembranças e incenerado
 as entorpecentes montanhas de lixo nostálgico
que a vida acumulara no seu coração e
 havia purificado, magnificado e eternizado as outras,
as mais amargas.
Aureliano Segundo resolveu que era preciso
 trazê-la para casa e protegê-la, 
mas o seu bom propósito foi frustrado
pela inquebrantável intransigência de Rebeca,
 que tinha necessitado de muitos anos de sofrimento
e miséria para conquistar
 os privilégios da solidão e não
 estava disposta a renunciar a eles em troca
 de uma velhice perturbada
 pelos falsos encantos da misericórdia."
Gabriel García Márquez, Cem anos de solidão.

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