Naquele dia em que faria 1 ano e dois meses que eu me separei, ou seria emancipei? Cansada de tanta surra, física, moral e ética, do marido, da sociedade, das "amigas".Então decidi que minha reclusão auto-emanada naquele dia iria acabar.Comecei a bisbilhotar em minha mente tudo o que eu queria fazer e nunca tive coragem, nesse dia, o falso pudor social me denominaria de muitos termos perjorativos, mas eu, me chamaria apenas de mulher, eu queria me sentir assim.Comecei procurando em meu guarda-roupa , uma lingerie bem sensual e exótica, que seria mais fácil de retirar do que colocar.A calça mais justa e sexy que eu pudesse usar e respirar ao mesmo tempo.Um tomara-que-caia vermelho, contrastando com minha pele branca, cabelos naturais.Essa noite queria sentir que era eu mesma quem comandava e não uma maquiagem cobrindo metade do que eu sou, nada de acessórios, queria saber até onde ia meu poder.Coloquei o sapato mais alto que eu tinha.Comecei a andar pelas ruas escuras e ao mesmo tempo agitadas, andei até onde eu conseguia andar com aquele salto, e parei em um bar, onde tinha dezenas de homens que certamente estariam me despindo com os olhos assim que eu entrasse nesse bar.Mas enfim, parei alí tomei uma dose de uísque, e apostei mais uma dose de uísque na sinuca, com dois marmanjos.Arrebentei na sinuca e no rebolado ao som de Mart'nália, saí de lá intocada e desejada por todos daquele recinto.Vaguei mais um pouco, me desviava das provocações machistas da rua, enquanto eles assobiavam, isso soava como música para os meus ouvidos, eu estava sendo notada, não importa se eles queriam um minuto, uma hora, um segundo comigo, eu sabia que estava ali.Parei agora em uma boate, reparei que ali seria a oportunidade perfeita pra ser nenhuma culpa ou recriminação eu mostraria o quanto eu poderia ser uma mulher de verdade.Logo na entrada, mulher sem acompanhante não pagava, entrei e ao dar os primeiros passos já fui assediada, por dois rapazes, que atrevidamente olhavam pro meu decote, sem nenhum puder cheguei no moreno que me agradou, puxei-o e logo de cara dei um beijo quente nele, que certamente desceu quente nele também, e fui saindo sem dizer nada, ele ficou assustado com minha ação, tentou me puxar de novo, mas como a noite estava so começando e o local tinha muita gente, logo me perdi na multidão e na música,ao som do psy trance, comecei a me soltar, deixei a batida do som me levar, logo pedi uma tequila, dancei até meus pés pedirem socorro, e enquanto estava indo ao banheiro , encontrei um antigo amor, que logo me reconheceu, tentou puxar conversa, fui polida e logo tratei de pular fora, naquele dia eu so admitia novidades, o que era antigo eu deixava no meu múseu particular.Fui ao banheiro, fiz o que tinha de fazer, e ao sair já de cara encontro aqueles monumentos vistos so em revistas pornográficas, ele logo me puxou para conversar, vi que até a conversa era de profissional, decidi entrar no jogo fingindo não entender a dele, dancei mais um pouco com ele, então ele me chamou para sua casa, sem medo algum, eu o levei em direção ao lugar mais escuro da boate, o tirei do sério e de cena por alguns instantes, depois disso aceitei o convite, seguimos em direção da casa dele com uma garrafa de uísque na mão comprada na boate, chegando lá, encontro todos os tipos de adereços que uma mulher adoraria conhecer, ele colocou uma música estilo baladinha, mas acho que naquele momento não reconheceria nada que estivesse tocando, então ele foi me degustando pouco a pouco....
Não lembro porque não terminei, deve ter dado sono ou nem acreditei no final dessa balela rss
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