
Estamos submersos em nosso próprio orgulhoTemperado com a ignorância conjunta,em um mundo cada vez mais quente e escuroem matéria tão fina e bruta.
Estamos encravados em unhas de incertezaLapidados em forma de tábua rasa,e pelo esgoto se vê esvair toda beleza,e toda rama que se cresce apara
Em tempos que a felicidade e a sorte viram entulhos.Em tempos que tudo que se vê é mentira,a juventide acredita ser o futuroe o velho cansado se atira
E não temos o que fazerMas vamos encontrar a soluçãofazer guerra perdeu a graçae também a intenção
Se perder é perigosoE a humanidade ainda não entendeu,que vivemos um sonho bastardo,e que já amanheceu.
Mas esperam sozinhos,A impugnação da esperançaQue se retalha em moinhos Com a nossa própria intolerância.
autor: Samir Anthunes
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