POEMA : O Fardo do homem branco
Tomai o fardo do Homem Branco - Envia teus melhores filhosVão, condenem seus filhos ao exílio Para servirem aos seus cativos;Para esperar, com arreios Com agitadores e selváticosSeus cativos, servos obstinados, Metade demônio, metade criança.Tomai o fardo do Homem Branco - Continua pacientementeEncubra-se o terror ameaçador E veja o espetáculo do orgulho;Pela fala suave e simples Explicando centenas de vezesProcura outro lucro E outro ganho do trabalho.Tomai o fardo do Homem Branco - As guerras selvagens pela paz -Encha a boca dos Famintos, E proclama, das doenças, o cessar;E quando seu objetivo estiver perto (O fim que todos procuram)Olha a indolência e loucura pagã Levando sua esperança ao chão.Tomai o fardo do Homem Branco - Sem a mão-de-ferro dos reis,Mas, sim, servir e limpar - A história dos comuns.As portas que não deves entrar As estradas que não deves passarVá, construa-as com a sua vida E marque-as com a sua morte.Tomai o fardo do homem branco - E colha sua antiga recompensa -A culpa de que farias melhor O ódio daqueles que você guardaO grito dos reféns que você ouve (Ah, devagar!) em direção à luz:"Porque nos trouxeste da servidão Nossa amada noite no Egito?"Tomai o fardo do homem branco - Vós, não tenteis impedir -Não clamem alto pela Liberdade Para esconderem sua fadigaPorque tudo que desejem ou sussurrem, Porque serão levados ou farão,Os povos silenciosos e calados Seu Deus e tu, medirão.Tomai o fardo do Homem Branco! Acabaram-se seus dias de criançaO louro suave e ofertado O louvor fácil e gloriosoVenha agora, procura sua virilidade Através de todos os anos ingratos,Frios, afiados com a sabedoria amada O julgamento de sua nobreza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário