Comentário sobre atual contexto brasileiro com base no livro História Agrária
O Brasil é um país extremamente rico em extensões e em terras cultiváveis. Porém sua distribuição possui grandes irregularidades, pois grandes propriedades estão acumuladas a uma pequena parte da população, sejam elas, oligarquias rurais, empresas de pequeno e grande porte, ou como propriedade do governo, e sua produção não corresponde ao seu potencial, por terem grandes áreas destinadas a pecuária extensiva,ou até mesmo a ociosidade.A reforma agrária apesar de não corresponder aos interesses dos grandes proprietários.traria benefícios de forma indireta,como as transformações no sistema econômico que o desenvolvimento da agricultura, ampliando o mercado interno ,consumidor de bens produzidos na indústria, portanto criando mais empregos.O país já foi em sua grande maioria rural até meados da década de 60.Nas duas últimas décadas isso tem mudado,fazendo com que o número total da população rural se reverta a 23%.Apesar dessa grande mudança, não desapareceu a necessidade de reforma agrária aos trabalhadores rurais, sendo a agricultura ,o setor que mais ocupa mão-de-obra.A fome é um dos fatores mais alarmantes da injusta distribuição da propriedade da terra no Brasil.Um contingente significativo passa fome em nosso país, e uma reforma beneficiaria diretamente essas pessoas. Os conflitos pela terra têm aumentado pelo paradoxo que há entre grandes terras com extremas condições de sustentar a toda uma população faminta impedida de produzir nelas. A violência registrada nesses conflitos é muito grande, sendo que alguns pagam com a vida pela luta por melhores condições de vida.A legislação brasileira vigente é o suficiente para sabermos que a reforma agrária ,mais que estudada,está em pleno acordo (nos papéis) com a reforma, o que falta é o rigor na aplicação das leis (ou pelo menos o interesse).Apenas as terras improdutivas seriam o suficiente para suprir as necessidades do total de famílias a serem assentadas.O investimento na agricultura é o de maior rentabilidade ao governo,gerando mais riquezas para a sociedade.O resultado sócio-econômico é bem relevante ,pois traz aos trabalhadores rurais grandes melhorias de vida,e de condição humana.Diversos estudos já comprovaram a viabilidade de um programa de reforma,que não corresponde apenas aos interesses dos trabalhadores rurais,mais a economia de todo o país, o descaso com essas pessoas têm apenas aumentado a força dos movimentos em prol dessas melhorias.No Brasil pode ser visto claramente um processo de apartação já que significativa parcela da população está submetida a falta de acesso aos bens mínimos e básicos a sobrevivência.
Comentário do livro Terra,poder e território
O autor de Terra, Poder e Território, Roberto José Moreira, em sua obra procura caracterizar e sintetiza minuciosamente como se deu o domínio territorial brasileiro, se aprofunda em contextos históricos que demonstram a assimetria do poder centralizado. Procura elucidar as identidades sociais, como foi caracterizado e estratificado. Mostra o sentimento que não chega a ser ufanista, mas que apresenta como características o sentimento de posse, que somos possuidores e possuídos por uma terra rica em suas dimensões e produtividade, porém tão indiferente ás necessidades sociais. Denotam-se as lutas sociais, o sistema capitalista, o quanto somos submisso ás redes de mercados e preços. Somos feridos quanto aos nossos valores e sentimentos, nossa cultura sendo usurpada por um sistema que nos cobra o que nos é de direito. Nos processos de crescimento e poder territorial há o acúmulo exacerbado de sua distribuição. Tudo que envolve questões territoriais carrega consigo conflitos grotescos, mostrando o quanto a justiça na prática foge da teoria.Nesse contexto entra também a importância dos subsídios da terra e o quanto ela beneficia aos seus proprietários, inclui a subordinação ás pessoas e os sistemas que nelas envolve.Os aspectos sociais exemplifica como se chegou a esse patamar de insatisfação territorial.No decorrer do livro há uma contextualização científica abordando correntes do absolutismo,do todo sobre as partes e relativismo absoluto das partes.Reconhece também a densificação social ,econômica,política e cultural das vidas humanas,através dos limites de acesso e seus processos.Culturas religiosas e culturas científicas que,ao se legitimarem fundamentam e sedimentam socialmente poderes sobre a cultura, as pessoas e a natureza,nelas há o enraizamento de crenças e saberes que passam a ser tidos como naturais e eternos.As ordenações na vida e na construção de personalidades,são os campos de ações para a dominação social e territorial.O domínio colonial e imperial do território brasileiro está presente na moldagem das instituições e das pessoas.Diferentes dimensões dos domínios colocam-se na esfera das políticas públicas e na politização da própria cultura e de nós mesmos.
O autor de Terra, Poder e Território, Roberto José Moreira, em sua obra procura caracterizar e sintetiza minuciosamente como se deu o domínio territorial brasileiro, se aprofunda em contextos históricos que demonstram a assimetria do poder centralizado. Procura elucidar as identidades sociais, como foi caracterizado e estratificado. Mostra o sentimento que não chega a ser ufanista, mas que apresenta como características o sentimento de posse, que somos possuidores e possuídos por uma terra rica em suas dimensões e produtividade, porém tão indiferente ás necessidades sociais. Denotam-se as lutas sociais, o sistema capitalista, o quanto somos submisso ás redes de mercados e preços. Somos feridos quanto aos nossos valores e sentimentos, nossa cultura sendo usurpada por um sistema que nos cobra o que nos é de direito. Nos processos de crescimento e poder territorial há o acúmulo exacerbado de sua distribuição. Tudo que envolve questões territoriais carrega consigo conflitos grotescos, mostrando o quanto a justiça na prática foge da teoria.Nesse contexto entra também a importância dos subsídios da terra e o quanto ela beneficia aos seus proprietários, inclui a subordinação ás pessoas e os sistemas que nelas envolve.Os aspectos sociais exemplifica como se chegou a esse patamar de insatisfação territorial.No decorrer do livro há uma contextualização científica abordando correntes do absolutismo,do todo sobre as partes e relativismo absoluto das partes.Reconhece também a densificação social ,econômica,política e cultural das vidas humanas,através dos limites de acesso e seus processos.Culturas religiosas e culturas científicas que,ao se legitimarem fundamentam e sedimentam socialmente poderes sobre a cultura, as pessoas e a natureza,nelas há o enraizamento de crenças e saberes que passam a ser tidos como naturais e eternos.As ordenações na vida e na construção de personalidades,são os campos de ações para a dominação social e territorial.O domínio colonial e imperial do território brasileiro está presente na moldagem das instituições e das pessoas.Diferentes dimensões dos domínios colocam-se na esfera das políticas públicas e na politização da própria cultura e de nós mesmos.
Pequeno comentário sobre MST(em breve postarei um conteúdo mais específico)
“No que diz respeito à intenção dos trabalhadores sem terra,está na catalisação da reforma agrária que está quase estagnada, por não fazer parte prioritária da elite latifundiária.Contra grande parte desses latifúndios que tem por interesse apenas a agro exportação,sem preocupar-se com o impacto ambiental.Contrapondo-se a isso,está o MST,que tem como caráter,o desenvolvimento sustentável.Ocupando apenas aeras de constatação da improdutividade.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário