segunda-feira, 25 de abril de 2011

Deixa a vida levar assim, solta e cheia de vento
O que dia não responde, a noite pode sussurrar
Ontem foi uma noite difícil, você não estava lá
É incrível como a gente aprende essas coisas sem muito segredo
Medo é apenas uma palavra agora, o que enfrentei passou perto de um moinho.

O café, o cigarro, a pluma, os filmes, as musicas
Já não são o suficiente. A pele pútrida e o desejo escarnercido
Agora se confunde com parasitismo
Sou eu quem morri ou o mundo que não tem graça?
Olho a carnificina e acho uma delícia, meus lábios enchem de saliva.

Fome, assassinato, doenças, chacinas, Freddie Krueger , furacão sempre existiram
E a catastrofe so é catastrofe porque o homem ta aqui, por isso  nada de alardes
Vamos sair, tomar um drink quem sabe depois a dois fingir que nada existe
Nosso umbigo é tão lindo de perto, e minha lingua coça pra lambê-lo.

"Me dê a mão vamos sair pra ver o sol" (Zeca Baleiro)

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