sexta-feira, 1 de abril de 2011

Meu ópio é sonhar

Hoje somos só mais um resto do ontem
Com ressacas de dias escandalosos e moralistas
Dançar, rodopiar, lacrimejar e reclamar
Não vou para Pasárgadas, meu lugar é onde está meu amor
Não precisa ser perto, nem tão confortável
As vezes me indago, o que fazer? E agora, José?
Agora o José procura em outras Marias, o que não encontrou na sua
Eu procuro nos versos a liberdade que eu não encontrei no amor
O ódio que vivi é só uma parte, o início, e viveria tudo de novo
Se as circustancias permitissem
De novo, amor
Você volta feito um boomerang, para os meus braços.

(foto: do filme, O passado)

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