domingo, 3 de abril de 2011

Foram dias essenciais.

Nenhuma banda me sacia, nenhuma poesia me sustenta
Sou vítima da intensidade, correndo e dizendo aos quatro ventos que tenho pressa de ser feliz
Eu não preciso daquele cara sensacional, não dependo daquela grana e gana inflada todo dia pelos comerciais
Só preciso achar aquela adrenalina que move meu sorriso, por vezes sarcastico, na maioria das vezes é pura felicidade. O sólido me dói, a rotina me seca.
Por favor meu amor, eu não sou aspirina, então não me venha com seu complexo de "Ninguém me ama, ninguém me quer". Lembra das flores que você me mandou logo pela manha? Elas murcharam, talvez se tivesse vindo com um pouco mais de sinceridade e uma carta eu estaria relendo ela agora.
Agora? eu so vejo um caminho nem tão brilhante, nem tão azedo, tá mais ou menos mais eu to andando
Pisando na areia movediça, curtindo o som do silêncio, por vezes uma nostalgia na hora errada, mas esses dias foram essenciais.
Me desapaixonar não me faz desistir,  só não espero mais te encontrar na fila do banco. As filas que frequento só tem chatos. Caminho as vezes sozinha, mas se você também esta sozinho então estamos nessa.
Perdoa minha maneira de falar, só lhe tenho apresso, e so sei falar dessa forma, escrevendo.

(foto : do filme,  A última amante)

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