Nós, todo verbo será conjugado no passado
No que não podemos mais suportar
essa coisa de esperar
um futuro quase nobre e sincero
como de quem aguarda um doce dia
muito parecido com aquele que nos conhecemos
mas não tão proximo para não nos impregnar de lembranças
Lembranças sem dor, lembrança com cicatriz
que so deixa a marca, mas se tocar não doi
É essa que eu desejo
e o vazio vai se enchendo de uma nova coisa, não mais parecida com esperança
Mas como algo que já nao aguardo mais
Como mais um ano que vai embora, novas e incríveis experiências, que me ensinarão a sonhar mais ainda, e cair
Sempre, ossos do ofício de quem decide viver até morrer
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Hoje conversando eu disse:
Sabe, tenho sérios problemas com minhas lembranças!
Perguntaram-me porque , se era perca de memória ou algo do tipo
e eu respondi: - Não, pelo contrário, é que eu não consigo apagá-las
Mais tarde pensei, só de pensar em apaga-las já é lembrar
Agora penso em como não lembrar de tentar não lembrar
As vezes torna-se complicado definir o que é passado e o que deveria ter passado mas não passou
Penso e me confundo tanto, entre lembranças boas e memórias ruins
Os conflitos internos são piores, de fato, gastar energia tentando esquecer e proibir de pensar em certas coisas
Eis a vontade de secar, um copo, uma lágrima, um soluço
Sabe, tenho sérios problemas com minhas lembranças!
Perguntaram-me porque , se era perca de memória ou algo do tipo
e eu respondi: - Não, pelo contrário, é que eu não consigo apagá-las
Mais tarde pensei, só de pensar em apaga-las já é lembrar
Agora penso em como não lembrar de tentar não lembrar
As vezes torna-se complicado definir o que é passado e o que deveria ter passado mas não passou
Penso e me confundo tanto, entre lembranças boas e memórias ruins
Os conflitos internos são piores, de fato, gastar energia tentando esquecer e proibir de pensar em certas coisas
Eis a vontade de secar, um copo, uma lágrima, um soluço
O choro e o gozo
O choro e o gozo andam juntos
podem parecer distantes, mas andam de mãos dadas
O choro sem o gozo é uma dor sem prazer
Já o gozo sem o choro é um prazer sem emoção
O gozo com o choro dura mais que o normal
O choro sem o gozo transforma-se em monotonia
O choro e o gozo faz um par perfeito
um traduz e entende o outro
O gozo solitário soa quase falso
já com o choro é uma emoção desprovida de pudores
O choro sem o gozo é insoso
Chorar e gozar
duas coisas que não precisa ter pressa nem hora pra começar e nem pra acabar
podem parecer distantes, mas andam de mãos dadas
O choro sem o gozo é uma dor sem prazer
Já o gozo sem o choro é um prazer sem emoção
O gozo com o choro dura mais que o normal
O choro sem o gozo transforma-se em monotonia
O choro e o gozo faz um par perfeito
um traduz e entende o outro
O gozo solitário soa quase falso
já com o choro é uma emoção desprovida de pudores
O choro sem o gozo é insoso
Chorar e gozar
duas coisas que não precisa ter pressa nem hora pra começar e nem pra acabar
sábado, 11 de dezembro de 2010
Sono, vontade enorme de dormir e apagar da mente tudo o que vai mal
Todas as noites mal dormidas em que eu nao cochilava com medo de ser sufocada
Mas cada dia parece ser uma vitória
e cada dia sem te ver é uma satisfação maior ainda
Perceber que a cada dia estamos em uma distancia inter-planetária me faz acalmar-me
O projeto de nunca mais ter de te ver também
Pela primeira vez na vida ir embora faz sentido
Não ter mais nada para se esperar a não ser seguir em frente
Eu quero esquecer qualquer resquícios de sua presença em minha vida
Qualquer marca ou cicatriz
Quero um sorriso manchado de baton e não de lagrimas
Todas as noites mal dormidas em que eu nao cochilava com medo de ser sufocada
Mas cada dia parece ser uma vitória
e cada dia sem te ver é uma satisfação maior ainda
Perceber que a cada dia estamos em uma distancia inter-planetária me faz acalmar-me
O projeto de nunca mais ter de te ver também
Pela primeira vez na vida ir embora faz sentido
Não ter mais nada para se esperar a não ser seguir em frente
Eu quero esquecer qualquer resquícios de sua presença em minha vida
Qualquer marca ou cicatriz
Quero um sorriso manchado de baton e não de lagrimas
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Entre os versos esparramos em minha cabeça, apos longos dias
sem saciar essa sede, esse vicio incompatível com a sociedade profanadora dos nomes de grandes poetas
Onde os amores se perdem em telefonemas de horas à fio, contando tudo o que foi mal, todo o seu dia
Contar segredos, ou ficar calado no colo
Sentir a pele quente, a boca adormecida
a mão estendida
o arroz dividido
as lágrimas encontrando a boca, o sal amargo
a própria vidas as vezes azedas, por vezes levemente adociçada
e eu lentamente, me deixando ser levada por essas ondas
até não saber o caminho de volta, eu não
nao quero saber
sem saciar essa sede, esse vicio incompatível com a sociedade profanadora dos nomes de grandes poetas
Onde os amores se perdem em telefonemas de horas à fio, contando tudo o que foi mal, todo o seu dia
Contar segredos, ou ficar calado no colo
Sentir a pele quente, a boca adormecida
a mão estendida
o arroz dividido
as lágrimas encontrando a boca, o sal amargo
a própria vidas as vezes azedas, por vezes levemente adociçada
e eu lentamente, me deixando ser levada por essas ondas
até não saber o caminho de volta, eu não
nao quero saber
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
é tão estranho
conhecer alguém tão bem,
todos seus segredos,
seus medos,
suas ânsias
e entregar a alguém,
Depois como um tufão
um adeus mal dado
somos completos desconhecidos e perdidos nessa lacuna
saudades do tempo em que não te conhecia
assim eu não lembraria que podia contar com você
pra te dizer que minha vida mudou
que ela deu voltas de 360°
que as cores andam se misturando
que sinto vontade de sumir
so pra você dizer que sente minha falta
mas não, você não está aqui
aceitar isso parar de cultuar esse amor
botar fim no que já está morto
e todos riem, porque rir da trajédia alheia parece agradável e delirante
como é agradável ver o olho vermelho inchado, dos outros.
conhecer alguém tão bem,
todos seus segredos,
seus medos,
suas ânsias
e entregar a alguém,
Depois como um tufão
um adeus mal dado
somos completos desconhecidos e perdidos nessa lacuna
saudades do tempo em que não te conhecia
assim eu não lembraria que podia contar com você
pra te dizer que minha vida mudou
que ela deu voltas de 360°
que as cores andam se misturando
que sinto vontade de sumir
so pra você dizer que sente minha falta
mas não, você não está aqui
aceitar isso parar de cultuar esse amor
botar fim no que já está morto
e todos riem, porque rir da trajédia alheia parece agradável e delirante
como é agradável ver o olho vermelho inchado, dos outros.
domingo, 28 de novembro de 2010
Eu que tenho me reprimido tanto por te amar
Recebendo bronca todos os dias de mim mesma, por querer receber notícias suas
Como vão seus planos, suas pretensões, se sua saúde ainda é a de antes
Se sua família vai bem, ou como anda aquela sua alergia
Se tens lido os livros que emprestei
Se o carro tem dado problema ou se te falta carinho
As mil e uma linhas dedicadas a esse amor se acabarão como se acabaram outras
Os pensamentos soltos vão correndo ao seu encontro
Sumindo materialmente, fica sua lembrança
Nos livros presenteados
Nas ligações demoradas
Nos beijos intermináveis
Na sua pele que tanto adorava
E agora só me resta a poesia, doce e calada como sempre
Que só fica a me escutar, sem reclamar se cito seu nome
Ou se já é tarde
Adorava ver seu rosto aflito e minha memória não me deixa em paz
Fica essa noite aqui e me faz companhia, diz que eu faço falta
Acalma-me meu amor
Recebendo bronca todos os dias de mim mesma, por querer receber notícias suas
Como vão seus planos, suas pretensões, se sua saúde ainda é a de antes
Se sua família vai bem, ou como anda aquela sua alergia
Se tens lido os livros que emprestei
Se o carro tem dado problema ou se te falta carinho
As mil e uma linhas dedicadas a esse amor se acabarão como se acabaram outras
Os pensamentos soltos vão correndo ao seu encontro
Sumindo materialmente, fica sua lembrança
Nos livros presenteados
Nas ligações demoradas
Nos beijos intermináveis
Na sua pele que tanto adorava
E agora só me resta a poesia, doce e calada como sempre
Que só fica a me escutar, sem reclamar se cito seu nome
Ou se já é tarde
Adorava ver seu rosto aflito e minha memória não me deixa em paz
Fica essa noite aqui e me faz companhia, diz que eu faço falta
Acalma-me meu amor
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
"Essa febre que não passa e meu sorriso sem graça"
Sei que já deveria ter feito isso há tempos
Mas nem sempre a pedra no sapato incomoda
As vezes ela ajusta
Nossa falta de compreensão
Não mais endeusificar nosso sentimento, por mais puro e simples que achamos ser
é nosso e ninguém precisa aceita-lo
O segredo é ir em frente, com ou sem vestígios o mundo gira, tanto e para tantos, segue
Nada de agressões impessoais, o que preciso eu já nem venero
Carnificina, tudo fruto da carnificina
Mas nem sempre a pedra no sapato incomoda
As vezes ela ajusta
Nossa falta de compreensão
Não mais endeusificar nosso sentimento, por mais puro e simples que achamos ser
é nosso e ninguém precisa aceita-lo
O segredo é ir em frente, com ou sem vestígios o mundo gira, tanto e para tantos, segue
Nada de agressões impessoais, o que preciso eu já nem venero
Carnificina, tudo fruto da carnificina
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
É tão possível e tão complexo, que meus olhos lacrimejam
Sem pimentas ou cebolas
A naturalidade da lembrança de um passado nem tão distante mas tão ausente e tão efêmero.
Sentir que não se tem mais soluções quando não há mais problemas
É tal o fingimento que agora dei pra me sentir bem
Meu soluço anda se confundindo com meu riso
Meus mortos eu nunca enterrei
A putrefação já nem fede mais, já se parece com o cheiro presente do que ficou
A tua carne já se parece com o que como todo dia, e já não tem mais gosto
Doce vida, pobre vida, azul não-celeste
Perto de seus olhos eu me perdia
Nos seus passos eu buscava segurança
Revès, jamais imaginado
Estava a contar o tempo esses dias, e se passou tão rápido e seguro, que me pego rindo de nossos desencontros pela vida
Sortudo, e só tudo que me dizes fez e faz cada efeito catastrofico
Te ver me faz lembrar-me o quanto meu coração pode pulsar e o quanto não posso cair
Nada de abismo, já cheguei lá
Escalar é mais difícil que cair, precisamos das ferramentas e apoios certos, pra não deslizar de novo
Eu to vivendo eu to tentando
Sem pimentas ou cebolas
A naturalidade da lembrança de um passado nem tão distante mas tão ausente e tão efêmero.
Sentir que não se tem mais soluções quando não há mais problemas
É tal o fingimento que agora dei pra me sentir bem
Meu soluço anda se confundindo com meu riso
Meus mortos eu nunca enterrei
A putrefação já nem fede mais, já se parece com o cheiro presente do que ficou
A tua carne já se parece com o que como todo dia, e já não tem mais gosto
Doce vida, pobre vida, azul não-celeste
Perto de seus olhos eu me perdia
Nos seus passos eu buscava segurança
Revès, jamais imaginado
Estava a contar o tempo esses dias, e se passou tão rápido e seguro, que me pego rindo de nossos desencontros pela vida
Sortudo, e só tudo que me dizes fez e faz cada efeito catastrofico
Te ver me faz lembrar-me o quanto meu coração pode pulsar e o quanto não posso cair
Nada de abismo, já cheguei lá
Escalar é mais difícil que cair, precisamos das ferramentas e apoios certos, pra não deslizar de novo
Eu to vivendo eu to tentando
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Um belo sinal
de que eu devo parar
para os bons entendedores meia palavra basta
para um ótimo entendendor nenhuma palavra basta
E para aqueles que choram em noites sem estrelas e chuvosas
Um toque, feche os olhos
e imagine, sempre, mesmo que digam que imaginar é uma fuga
e quem já negou que não seja
olhar com ternura para o céu distante que parece mais proximo que tua boca
E como um sorriso e uma sagacidade de lobo invento mil e uma peripécias pra me distrair
e me dopo com canções de quem já muito viveu e escreveu
e tomo a dor dos amores mal resolvidos
E como quem se encontra sozinho num deserto, o grito esganiçado de quem jamais será escutado
E acreditei e muitas vezes não alcancei, to cansada, exausta,
não quero repetições
Queria poder enterrar meus fantasmas e viver sem coração, mas quem nasce em época errada tem de aguentar as consequencias
de que eu devo parar
para os bons entendedores meia palavra basta
para um ótimo entendendor nenhuma palavra basta
E para aqueles que choram em noites sem estrelas e chuvosas
Um toque, feche os olhos
e imagine, sempre, mesmo que digam que imaginar é uma fuga
e quem já negou que não seja
olhar com ternura para o céu distante que parece mais proximo que tua boca
E como um sorriso e uma sagacidade de lobo invento mil e uma peripécias pra me distrair
e me dopo com canções de quem já muito viveu e escreveu
e tomo a dor dos amores mal resolvidos
E como quem se encontra sozinho num deserto, o grito esganiçado de quem jamais será escutado
E acreditei e muitas vezes não alcancei, to cansada, exausta,
não quero repetições
Queria poder enterrar meus fantasmas e viver sem coração, mas quem nasce em época errada tem de aguentar as consequencias
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Esses tempos novos
Em que nossos amores se vão tão rápido
Nossas angústias prevalecem e se aninham aqui dentro
Em que nossos traumas são descontados em quem nem sonha com isso
Que nossas ilusões ficam tão apavoradas quanto nós mesmos
Esses tempos angustiantes em que nós já nem parecemos com o que éramos ao nascer
Já nem gostamos das mesmas músicas
Sentimos nossas feridas tão expostas
Nosso mercúrio cromo já nem é tao eficaz
Nos transformamos numa máquina de rancor
De mágoas nunca esquecidas
De polos sempre opostos e não dispostos a permanecer sóbrios
Nessa agonia, nessa terra, nos sentimos expatriados
Sentindo sempre que não somos daqui
Nós sentimos mártires de nossas próprias lutas, sem nunca ter morrido por uma causa justa
Sem nunca ter chorado o suficiente, mas somos auto-suficiente na dor, e auto-flagelantes na lembrança
Doces acordes e penas imortais
Em que nossos amores se vão tão rápido
Nossas angústias prevalecem e se aninham aqui dentro
Em que nossos traumas são descontados em quem nem sonha com isso
Que nossas ilusões ficam tão apavoradas quanto nós mesmos
Esses tempos angustiantes em que nós já nem parecemos com o que éramos ao nascer
Já nem gostamos das mesmas músicas
Sentimos nossas feridas tão expostas
Nosso mercúrio cromo já nem é tao eficaz
Nos transformamos numa máquina de rancor
De mágoas nunca esquecidas
De polos sempre opostos e não dispostos a permanecer sóbrios
Nessa agonia, nessa terra, nos sentimos expatriados
Sentindo sempre que não somos daqui
Nós sentimos mártires de nossas próprias lutas, sem nunca ter morrido por uma causa justa
Sem nunca ter chorado o suficiente, mas somos auto-suficiente na dor, e auto-flagelantes na lembrança
Doces acordes e penas imortais
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Hoje vou te mostrar a carnificina que se tornou te desejar assim
tão desesperando, sem esperar e precisando tanto
Essa espera auto-flagelante
Não quero as migalhas do teu pão
Nem tenho mais pretensões
Só quero dizer que sou uma máquina de lembranças
Ou seria, uma maquina de rancor
Tudo o que me incomoda ao amanhecer e me prejudica ao dormir
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Tudo ilusório e fictício
Tudo uma armação
A vida e as coisas estão parecendo " O show de Truman"
Onde me encontro cada dia mais embaraçada
O desanimo bate e não volta, fica por aqui
é tudo desperdício, quantas almas serão perdidas assim?
Não vou e nem quero me entregar
Mais um final de ano chegando, e hoje senti uma saudade do passado inevitável
é so rebuscar nesse mesmo lugar, há quase um ano atrás, o que eu escrevia
é sempre estranho, é desconexo
é uma chuva, é um moinho, é pedra não-rara
é egoísmo
e é sem sombra de duvida estupidez, te esperar tanto assim ao menos pra um longo abraço
Tudo uma armação
A vida e as coisas estão parecendo " O show de Truman"
Onde me encontro cada dia mais embaraçada
O desanimo bate e não volta, fica por aqui
é tudo desperdício, quantas almas serão perdidas assim?
Não vou e nem quero me entregar
Mais um final de ano chegando, e hoje senti uma saudade do passado inevitável
é so rebuscar nesse mesmo lugar, há quase um ano atrás, o que eu escrevia
é sempre estranho, é desconexo
é uma chuva, é um moinho, é pedra não-rara
é egoísmo
e é sem sombra de duvida estupidez, te esperar tanto assim ao menos pra um longo abraço
sábado, 13 de novembro de 2010
Olhando para dentro, explicando por fora
O que nós não entendemos, ou não sabemos traduzir
O que nos passamos , nossos pais ja passaram repetidas vezes
e nosso mundo girando tanto e a gente aqui parado de braços cruzados
Esperando que as coisas aconteçam
Tô cansada daqui, sinceramente
Parece que to sempre repetindo as mesmas ladainhas...
Sempre reticências
O que nós não entendemos, ou não sabemos traduzir
O que nos passamos , nossos pais ja passaram repetidas vezes
e nosso mundo girando tanto e a gente aqui parado de braços cruzados
Esperando que as coisas aconteçam
Tô cansada daqui, sinceramente
Parece que to sempre repetindo as mesmas ladainhas...
Sempre reticências
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Tão conflituosa como os dias de sol com gotas de chuva
Quando o dia não se decide e te deixa confusa, não sabe se tira a roupa ou se agasalha
Pensando bem, estamos à anos-luz de um dia frio
Só que a sensação térmica determina outras coisas
"Eu to chovendo muito mais do que lá fora"
O clima se transforma muito mais dentro de nós
é em nossos orgãos e sentidos que se acontece verdadeiramente as coisas
As vezes um dia quente de completa chuva
ou um dia frio e a gente morrendo de insolação
Cansei de poetizar esses dias tão escraxados
Poeta morta? poeta com problemas existenciais é redundância
Mulher problemática é pleonasmo
Um soco no estômago de todos os livros que já li.
Quando o dia não se decide e te deixa confusa, não sabe se tira a roupa ou se agasalha
Pensando bem, estamos à anos-luz de um dia frio
Só que a sensação térmica determina outras coisas
"Eu to chovendo muito mais do que lá fora"
O clima se transforma muito mais dentro de nós
é em nossos orgãos e sentidos que se acontece verdadeiramente as coisas
As vezes um dia quente de completa chuva
ou um dia frio e a gente morrendo de insolação
Cansei de poetizar esses dias tão escraxados
Poeta morta? poeta com problemas existenciais é redundância
Mulher problemática é pleonasmo
Um soco no estômago de todos os livros que já li.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Glory box - Portishead
Uma das musicas que mais me chama atenção atualmente
pela sua sensualidade, pela lembrança.
Vai aí a letra:
Estou tão cansada de brincar
Brincar com esse arco e flecha
Vou dar meu coração embora
Deixarei isto para outras garotas brincarem
Eu fui uma tentação por muito tempo
Sim
Me dê uma razão para amar você
Me dê uma razão para ser... uma mulher
Eu quero apenas ser uma mulher
A partir de agora desacorrentada (livre)
Todos estamos procurando uma imagem diferente
Através desta nova moldura da mente
Milhares de flores poderiam florescer
Sai de perto e nos dê um pouco de espaço, sim
Me dê uma razão para amar você
Me dê uma razão para ser... uma mulher
Eu só quero ser uma mulher
Então não pare de ser um homem
Apenas dê uma olhadinha para outro lado quando voce puder
Mostre um pouco de ternura
Não importa se você chorar
Me dê uma razão para amar você
Me dê uma razão para ser... uma mulher
Eu só quero ser uma mulher
Isso é tudo que quero ser, uma mulher
Este é o começo de todo o sempre.
É hora de seguir adiante
Então eu quero ser
Estou tão cansada de brincar
Brincar com esse arco e flecha
Vou dar meu coração embora
Deixar para outras garotas brincarem
Eu fui uma tentação por muito tempo...
Porque eu indico "Brilho eterno de uma mente sem lembranças"
Filme perfeito:Jim Carrey interpreta Joel, um marido magoado por sua esposa tê-lo deletado (literalmente) de sua memória. Inconformado, resolve retribuir na mesma moeda e procura o Doutor Howard Mierzwiak para passar pela mesma experiência. No decorrer da operação, Joel percebe que, na verdade, ele não quer excluir Clementine de sua vida, e sim manter bem viva em sua memória os momentos em que estiveram felizes. A partir de então, ele enfrenta uma incrível luta dentro de sua própria cabeça para que essas memórias continuem vivas dentro de si, em mais uma loucura sensível de Charlie Kaufman.
Nessa embriaguez de sonhar no perpétuo
De achar que fiquei no "sempre sentir isso"
Quando sempre e nunca são dois grandes erros
Quando grande parte do que sentimos são traídos por nossas próprias ações, quando aprisionamos um ao outro
Quando eu quero controlar o que sentes ou o que desejas eu te mato em minhas próprias frustrações, do desejo de sermos apenas dois,
Mas bem sabemos que além de mim e de você existem tantos
As brexas para terceiros estão sempre surgindo quando eu e você nos decepcionamos recíprocamente
E eu fugindo de quem já matei e enterrei
Não quero afogar uma ilusão com outra
O passado pertence a si mas nossas escolhas estão em nossas mãos
Não se corrige um erro, o que está feito, está feito
Então o que se pode fazer é tentar superar as atitudes do passado
e ainda assim, talvez, talvez, talvez...
De achar que fiquei no "sempre sentir isso"
Quando sempre e nunca são dois grandes erros
Quando grande parte do que sentimos são traídos por nossas próprias ações, quando aprisionamos um ao outro
Quando eu quero controlar o que sentes ou o que desejas eu te mato em minhas próprias frustrações, do desejo de sermos apenas dois,
Mas bem sabemos que além de mim e de você existem tantos
As brexas para terceiros estão sempre surgindo quando eu e você nos decepcionamos recíprocamente
E eu fugindo de quem já matei e enterrei
Não quero afogar uma ilusão com outra
O passado pertence a si mas nossas escolhas estão em nossas mãos
Não se corrige um erro, o que está feito, está feito
Então o que se pode fazer é tentar superar as atitudes do passado
e ainda assim, talvez, talvez, talvez...
Porque eu sou clichê
Porque eu escrevo pelo mesmo motivo que a maioria dos poetas: amor (ou a falta dele)
Porque eu escuto o que os intelectuais escutam e me acho um pouquinho melhor que os que escutam forró ou outros conteúdos desclassificáveis
Porque eu leio Drummond, Mario de Andrade, Caio Fernando, Chico Buarque
Porque gosto de política, economia, filosofia, sociologia e todas essas coisas que não dão dinheiro mas se diz que dão conhecimento
Porque eu só consigo me ver sozinha, com auto-piedade destrutiva, porque "digam o que disserem o mal-do-século é a solidão"
Porque eu sempre digo que nunca mais faço isso ou aquilo e acabo me contradizendo
Porque sou tão patética amando e mais patética ainda desprezando
Porque não consigo disfarçar o que sinto, e o que não sinto também, porque queria tanto odiar algo ou alguem, e dizer que gosto disso ou daquilo
Porque não aguento mais ver o umbigo se sobrepondo ao altruísmo, e lutando contra o que eu mesma sou
Porque eu deveria seguir os conselhos
Deveria ouvir mais o que os outros tem a dizer ao inves de querer subvertê-los as minhas idéias tiranas
Parar de alfinetar todo mundo, parar de achar que todo mundo deveria rir para mim
Quando eu tenho a cara mais debochada, com os risos mais irônicos
Eu deveria tanto, eu poderia tanto, se eu não fosse eu
Porque eu escuto o que os intelectuais escutam e me acho um pouquinho melhor que os que escutam forró ou outros conteúdos desclassificáveis
Porque eu leio Drummond, Mario de Andrade, Caio Fernando, Chico Buarque
Porque gosto de política, economia, filosofia, sociologia e todas essas coisas que não dão dinheiro mas se diz que dão conhecimento
Porque eu só consigo me ver sozinha, com auto-piedade destrutiva, porque "digam o que disserem o mal-do-século é a solidão"
Porque eu sempre digo que nunca mais faço isso ou aquilo e acabo me contradizendo
Porque sou tão patética amando e mais patética ainda desprezando
Porque não consigo disfarçar o que sinto, e o que não sinto também, porque queria tanto odiar algo ou alguem, e dizer que gosto disso ou daquilo
Porque não aguento mais ver o umbigo se sobrepondo ao altruísmo, e lutando contra o que eu mesma sou
Porque eu deveria seguir os conselhos
Deveria ouvir mais o que os outros tem a dizer ao inves de querer subvertê-los as minhas idéias tiranas
Parar de alfinetar todo mundo, parar de achar que todo mundo deveria rir para mim
Quando eu tenho a cara mais debochada, com os risos mais irônicos
Eu deveria tanto, eu poderia tanto, se eu não fosse eu
domingo, 7 de novembro de 2010
Nostalgia
Me roubaram, foi aos poucos
Um furtinho aqui, outro ali
e em cada roubo, se foram minhas inspirações
Antes as lágrimas e suspiros que acalentavam e inspiravam grandes poetas
Serviam a mim também
Os motivos para chorar quase que se acabaram
Mas nesse meio tempo, me roubaram tudo, até minha inspiração
Procura-se: meus grandes amores
Pede-se: que me devolvam a inspiração
Recompensa: Não consta no contrato nenhuma recompensa para quem já me roubou tanto
Eu só quero que entre todos esses dias de vazio, eu não me sinta orfã
Em que os amigos desaparecem, a família já não é mais família, e você já nao faz parte de mim
Um furtinho aqui, outro ali
e em cada roubo, se foram minhas inspirações
Antes as lágrimas e suspiros que acalentavam e inspiravam grandes poetas
Serviam a mim também
Os motivos para chorar quase que se acabaram
Mas nesse meio tempo, me roubaram tudo, até minha inspiração
Procura-se: meus grandes amores
Pede-se: que me devolvam a inspiração
Recompensa: Não consta no contrato nenhuma recompensa para quem já me roubou tanto
Eu só quero que entre todos esses dias de vazio, eu não me sinta orfã
Em que os amigos desaparecem, a família já não é mais família, e você já nao faz parte de mim
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
PARABÉNS CAMILA , NOVA MAMÃE
As coisas jamais planejadas, são bem mais intensas e amadas
Um filho então, ninguém imagina que ao cogitar por fim em uma vida, agora lutamos pra deixa-la viva, um amor tão natural, simples e verdadeiro que já está em nosso meio, sem pedir nada em troca além de atenção e carinho.Letícia, seja bem-vinda a essa família, que Deus te conceda muitos anos de vida, e que descubra as alegrias da vida, mesmo inconstante.
TE AMAMOS MUITO!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
INDICO (FILMES)
BRASILEIROS
1. O cheiro do ralo
2. Histórias de amor duram apenas 90 minutos
3. A mulher invisível
4. Odiquê
5. À deriva
6. Budapeste
7. Divã
8. Meu nome não é Jhony
9. Bicho de sete cabeças
10. Estômago
11. Nós que aqui estamos por vos esperamos
ESTRANGEIROS
1. A última amante
2. Irreversível
3. Bella
4. Toque de veludo
5. 500 Days Summer
6. 12 homens e uma sentença
7. Oldboy
8. O silêncio dos inocentes
9. 21 gramas
10.Na natureza selvagem
11.Clube da luta
Pensando bem a lista é enorme, por enquanto fica essas dicas a vocês
1. O cheiro do ralo
2. Histórias de amor duram apenas 90 minutos
3. A mulher invisível
4. Odiquê
5. À deriva
6. Budapeste
7. Divã
8. Meu nome não é Jhony
9. Bicho de sete cabeças
10. Estômago
11. Nós que aqui estamos por vos esperamos
ESTRANGEIROS
1. A última amante
2. Irreversível
3. Bella
4. Toque de veludo
5. 500 Days Summer
6. 12 homens e uma sentença
7. Oldboy
8. O silêncio dos inocentes
9. 21 gramas
10.Na natureza selvagem
11.Clube da luta
Pensando bem a lista é enorme, por enquanto fica essas dicas a vocês
domingo, 31 de outubro de 2010
Eu, naquele dia em que me via entre um monte de papeis, com letrinhas miúdas, não menores que as de bula, mas lendo cada linha com o maior esforço, pude perceber o esforço e a tentativa esganiçada de tornar aquilo um aviso, para que eu pudesse me apressar, me decidir , e não mais que dois dias, eu estaria completamente livre, ou presa para sempre, às minhas culpas, mas horrível ainda seria estar enclausurada em minhas ilusões, após escutar durante anos aqueles jargões feministas, eu enfim estava liberta dessa ânsia de "independência feminina", pelas lutas, pelos direitos a igualdade.A mulher que se julga tão moderna não tem coragem de rachar a conta do motel, que acha um absurdo, uma falta de cavalheirismo e bla bla bla.Mas aquelas letrinhas representavam uma alforria, com não mais que 15 palavras digitadas, não sei porque, senti como um aperto no peito, e não era o sutiã, eram aquelas palavras mais profundas que cova de obeso, que decidiria não somente o que escolher, mas minhas atitudes seriam diferentes, decidir se devo partir ou não cabe somente a mim, e a tudo o que me prende a você, a tudo o que vivemos ou por luxo deixamos de viver, ou por mágoa deixamos de falar, ou por medo deixamos de fazer, e nesse fazer-ou-não-fazer é que você decidiu deixar eu me decidir, e as vezes preferia que você o tivesse feito, jamais estaria em minhas mãos e em minha mente as culpas, como diria Raul "é sempre mais achar que a culpa é do outro", e colocar em alguém foi sempre mais fácil que assumir meus erros, e nesses papeis que não ouso chamar de cartas você deixou o fim do jogo, o "game over" comigo, então o que decidi não foi ir embora, nem deixar você partir, mas me abster de responder, agora meu próprio silêncio me agride, qualquer dia desses não se assuste ao me ver batendo em sua porta.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Tempo seja breve comigo
Com meus anseios
Me dê logo um pouco desse mercúrio que todos falam que você tem
Não quero mais te esperar
Essa agonia toma conta de mim
Orfã de tudo ou quase tudo
Dos maiores anseios, eu queria que você realizasse apenas um de imediato
o resto eu aguardo
Sozinha aqui eu não consigo raciocinar direito
Meu coração burro não quer te ouvir
Então estou recorrendo ao cerebro que funciona as vezes
Dá uma ajudinha aqui
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Essas coisas que despencam do nada
a gente acha que ta pisando em algo,que temos um substrato
caímos, queda-livre
Parece que to partindo pra um lugar tão distante, não geograficamente, mas parece que to mudando meu mundo, corro disparada em direção ao deserto
Um deserto sem areia, mais vazio que o próprio deserto
Com lágrimas gotejando nesse rosto já meio que desgastado, não de velhice, mas com mofo de tanto chorar
Eu juro que queria falar de coisas mais alegres aqui, mas ta chovendo demais
domingo, 24 de outubro de 2010
Em três acordes de sucesso de qualquer banda nacional eu me embalava, naqueles dias eu parecia uma ratinha, mirradinha, toda pequenina com passos curtos e alegres, com rapidez, eu andava por todas as ruas, as estreitas, as largas, e cada uma delas parecia um lugar legal pra se passear, sozinha ou com alguém que pudesse conversar sobre o que estava sentindo.Hoje, enjoei de todas as músicas, logo eu que minha gasolina era música, de vários tipos, e países, na verdade, não parecia me importar muito de onde provinham essas músicas, bastasse gostar da melodia ou de letras que rimassem, já fixava em minha cabeça.Esses dias porém, todas as músicas me encheram, todos os poetas morreram, todos os dias são noites de sábado em casa.Sempre com um aperto no peito, um nó na garganta, uma falta de ar, e não me digam pra ir procurar um médico, isso é doença da alma.De cansaço, de tanta gente hipócrita, onde o umbigo tá perto demais pra enchergar.Não adianta lamentar "ah, o mundo ta violento demais, tá pequeno demais, tá cheio demais", o de todos estão rodeados de fantasmas, mas em conjunto a gente espanta, fazer isso sozinho é que o fo**.Afastar os cadáveres que nos rondam mesmo distantes, estamos entrando em estado de putrefação e queremos afastar o que nós mesmos somos, cada um com seu egoísmo pulsando , doido pra se vingar do que nós mesmos cometemos todos os dias.E eu ainda coloco a culpa na música, no mundo, na vida que não ta boa o suficiente pra eu viver.Se o meu mundo não ta bom o suficiente, acho que fiz por onde.
Naquele dia que mais parecia noite, eu assistia tv, alias, eu olhava a tv que mais parecia estar desligada ou eu quem estava,as cores haviam sumido, o audio também.Eu parecia entorpecida com alguma coisa que ainda não tinha conhecimento, que me calou por longas horas, não era tristeza, não era dor, não era alegria, era apenas quietude, mas não tranquilidade.Meu semblante demonstrava uma preocupação de quem está prestes a perder algo muito importante.O que ou quem eu deveria salvar senao a mim mesma? O sol que entrava pela janela atingia em cheio meu rosto que não parecia se incomodar com mais nada.A campainha tocou insistentemente três vezes seguida, e eu como quem está desmaiada fingi não escutar.Não estava disposta a fazer sala à ninguém, conversar sobre homens, filhos, doenças da atualidade, novas pandemias, antigas ilusões, parecia realmente que era perda de tempo falar sobre isso, não que minhas idéias fossem mais importantes, mas simplesmente não me parecia nada interessante.As notícias desabando nos jornais, assassinatos, terremotos, eu aqui afundando no sofá.Sem motivos óbvios eu pude enchergar que nada mais me animava.Nem saídas com amigos, noites alcolicas, namorados, ficantes, chuva, sol, qualquer coisa parecida com uma brisa.Eu parecia que estava em estado vegetativo, só que a medíocre diferença de que eu podia andar, falar, escutar, pensar, e pensava em tudo aquilo que me rodeava e pensava o qual inútil aquilo tudo parecia ser.Não era vontade de morrer, de me matar, me jogar de algum lugar que não houvesse chances de sobreviver, meu ego sempre me ajudara bastante todos esses anos, mas a graça e a beleza da vida se esvaiu, se pôs como um pôr-do-sol mal sucedido, se é que alguma vez o sol se põs de forma não tao bela, eu sempre reparei o quanto ele fica lindo quando se vai, mas a sensação de sombriedade sempre me deixou meio frustrada.A noite sempre serviu de cenário para os apaixonados, com ventos soprando na madrugada fria e corpos entrelaçados, conjugando-se em qualquer lugar que possa compactor dois amores de forma aconchegante, mas a partida do sol muitas vezes me incomodou, o que me confortava era saber que ele voltaria, independente desses casais rezarem para que a noite não acabe, ele sempre volta.Talvez um dia eu reze ou faça preces para que o sol demore mais que o normal.Mas, nesse dia em casa eu parecia não me importar se fazia dia ou noite, frio ou calor, minhas sensações foram diminuidas,era saudade perpetua que me deixava assim tão inerte, eu não poderia explicar de outra forma, que me deixava inquieta por dentro e quieta por fora.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
SEMPRE JULGAR
os atos dos outros, nunca entender as (in)diferenças
EU CONFESSO
não entendia, mas a memória e histórias dos outros são tão interessantes de serem escutadas e apreendidas, um irmão, um pai, varios amigos
NÃO PODERIA TER EVITADO
e não me arrependo, nossos sorriso vem sempre acompanhado de lágrimas, e cicatrizes
POEIRA
nunca pude entender sua mania de sempre ir, agora entendo...
INDO OU VOLTANDO
você ja esteve completamente aqui
NÃO
não há vergonha em dizer essas coisas
NINGUÉM
realmente precisa entender ninguém, so precisa de compreensão e mais amor
AMOR
próprio e ao próximo
NÃO PODE HAVER
jamais um casal pensando sozinho
SOLIDÃO
à dois, que nada!
os atos dos outros, nunca entender as (in)diferenças
EU CONFESSO
não entendia, mas a memória e histórias dos outros são tão interessantes de serem escutadas e apreendidas, um irmão, um pai, varios amigos
NÃO PODERIA TER EVITADO
e não me arrependo, nossos sorriso vem sempre acompanhado de lágrimas, e cicatrizes
POEIRA
nunca pude entender sua mania de sempre ir, agora entendo...
INDO OU VOLTANDO
você ja esteve completamente aqui
NÃO
não há vergonha em dizer essas coisas
NINGUÉM
realmente precisa entender ninguém, so precisa de compreensão e mais amor
AMOR
próprio e ao próximo
NÃO PODE HAVER
jamais um casal pensando sozinho
SOLIDÃO
à dois, que nada!
Nessa tarde que eu passei olhando o mar, prestei atenção na inconstância das ondas, umas enormes, parecendo uma grande boca engolindo o que estiver em sua frente, outras menores meio tímidas, outras sonolentas e senti uma enorme saudade de um passado nem tão remoto, mais tranquilo, como uma manhã de domingo em casa.Percebi hoje com minha breve mudança de casa, que toda mudança parece levar um pouco da gente, não falo apenas do aspecto físico dessas caixas com coisas nossas que julgamos valiosas, guardamo-as com todo cuidado, mas tantos anos aqui, ficará uma enorme saudade, dos quartos, das risadas e segredos divididos por aqui, e cada mudança que ocorrer parece que levará uma parte para si, até nao restar quase nada, e talvez nao sejamos igual a fenix, renascendo , talvez nos ficamos mesmo com o vazio.Hoje senti tanta falta de tua força a me falar certas coisas, mas tenho de continuar, não sei por onde tem andado, com quem tem conversado, mas sinto falta de cada detalhe teu.Tá guardado cada lembrança, tudo anotado, não sei aonde vamos nos esbarrar, não sei quando, nem como , nem sei se um dia vai chegar, então vou parar de esperar, vou seguir e fazer o que tenho de fazer, meus planos, só que sem você a vontade chega bem perto do desespero.
AMOR ADEUS ADEUS AMOR AMOR OBRIGADA SAUDADE ADEUS AMOR SEMPRE QUE PUDER AMOR ADEUS
NÃO SINTA PENA SINTA AMOR DESEJO DE CONTINUAR SAUDADES ADEUS EU TAMBEM VOU SO QUE EU AINDA VOU E VOCÊ JÁ FOI HÁ TEMPOS EU QUERO IR PRECISO IR ADEUS AMOR AMOR GRANDE ABRAÇO
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Naquele dia nada me distraia, nem a vontade de limpar o apartamento sujo de vinho, nem as louças quebradas, o chuveiro pingando, as porções de comida mau jantadas, o cinzeiro sujo, os lençóis no chão, e ainda parecia que chovia, nem era garoa,nem vendaval, estava só molhando a terra mau agradecida. Os carros passando apressadamente como quem vai à um enterro, as pessoas nervosas como quem vai tirar o pai da forca, mas dentro do quarto parecia que o mundo estava mudo e só me cabia la dentro, eu e minhas unhas roídas a manhã toda, o cabelo suado, o corpo exaurido e parecia até aquela hora eu ainda escutava os gritos da noite anterior, uma porção de pessoas bateram à porta do apartamento querendo saber o que havia acontecido, mas nem eu sabia na verdade.Só queria sumir, não morrer, mas deixar a vida levar, procurar um substrato.Nada era como antes, ninguém mais entendia ninguém, tudo parecia sem lógica, sem vontade de continuar, de ser o que estava sendo, tantas vezes brigamos, mas naquela noite o copo parecia estar transbordando, e a sensação há dias era de ver sempre o copo meio vazio, fazia tempo que já não o víamos meio cheio.Odiando as coisas vistas pelo lado positivo, como se tudo na vida desse certo, eu odiava ver aquilo nas pessoas, aquela alegria de quem ganha na loteria todo o dia, a vida não é assim, as pessoas se desanimam também, tem seus dias chuvosos e não dá pra ficar distribuindo sorrisos por aí .E, misteriosamente justamente na noite que eu havia preparado um vinho, um jantar (quase) feito por mim , veio me dizer que não queria mais, que poderíamos ser amigos,mas que se continuássemos acabaríamos nos ferindo mais.Foda-se amizade, eu quero ser sua mulher eu disse, e eu sabia que iria chegar, essas noites mau dormidas, essas mordidas de brincadeira quase que reais, os arranhões de raiva e paixão iria dar nisso.O vinho derramado fora atirado conscientemente pra acertar, as facas foram todas escondidas estrategicamente, o sangue foi o meu, eu o cuspi, e não sei porque da minha garganta saiu sangue, acho que eram as palavras guardadas gotejando, como elas não saíram, algo bem parecido com o que eu sentia deveria sair, e foi o sangue.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Já estava amanhecendo quando ele me ligou, com aquela voz rouca de quem tambem acabara de acordar, também soava estranho, não me ligava nem em datas festivas, e essa hora da manha ligando pra perguntar como eu estava, que havia sonhado comigo a noite toda, despencando de um precipício toda de vermelho, e estava rindo.Ele meio que riu também contando, essas maluquices de lençol, primeiro achei que fosse uma dessas poluções noturnas de um mês ou mais na seca, mas depois da inclusão do precipício até achei estranho, eu não sou daquelas interpretadoras de sonhos, que acha que todos tem um significado, "sonhar com cobras é isso" , "com baratas, aquilo".E o mais engraçado do sonho não é nem a altura, é que eu caí em pé, como se fosse o 'pulo do gato', onde não há machucados nem arranhões.É, ele realmente falava sobre sonhos, então disse que mais tarde me veria e voltou a dormir, com o celular ligado, eu escutava uma música ao fundo, porém nao consegui detectar o cantor, parecia ser voz de homem.Fui ao banheiro ver como e quao fundo estavam meus olhos após uma noite mal dormida com vizinhos noturnos com péssimo gosto musical, fui ver o que tinha na geladeira, parecia boate "só luz e fumaça", e o dinheiro do pão foi pra aspirina na noite anterior, o jeito era sair, procurar a boia na casa de uma amiga, mas ao me deparar no espelho senti uma tontura parecia que estava caindo realmente,uma dor, um medo de cair, de desabar sozinha no apartamento e ser achada morta após dias , com aquele odor de gente morta e gelada, de antes disso não achar ninguem pra dizer que amava, de não ver um rosto amigo antes do último suspiro, e corri, me vesti e saí correndo bati na porta do vizinho do 65 e inventei que precisava de ajuda com uma torneira ( a torneira realmente havia quebrado há meses, mas pensei que nunca consertaria) , o vizinho era um senhor de seus 63 anos, que não se onde raios surgiu a idéia de chama-lo, já que ele sempre não passava do 'bom dia' comigo, porém ele foi prestativo e ajeitou quase que milagrosamente a torneira (ou nem tão milagrosamente assim, meus dotes de encanadora que eram escassos mesmo).Então agradeci e disse que poderia lhe dar algum trocado mais tarde, porém graças a Deus ele dispensou, pois eu não teria de onde tirar tal trocado.Então quando ele foi embora, senti novamente aquele vazio.Porque todo mundo sente a necessidade de ir embora, uma hora tem de partir, acho que esse era o tal precipício da ligação, de muita gente que vai e diz que vai voltar, ou diz que não volta, ou volta outra pessoa, ou simplesmente não avisa, e fica aquele vázio, como ter medo de pular, por mais fundo que seja, as vezes é sempre bom pular, eu caí feito o pulo do gato, pelo vestido vermelho eu devia estar de salto alto, e consegui ficar em pé.Bem, o vermelho eu não sei bem o que significa, aliás, como eu disse, não sou de interpretar sonhos.
domingo, 17 de outubro de 2010
As nadegas, estranhamente sentadas
na poltrona quente de ainda outras nadegas
Apos acomodar-se entre um braço e outro
Um corpo rígido, que não é o do computador
um corpo novo, cheio de carne, por dentro e entre os dentes
A pelugem quase rala de uma semi-depilação
Cabelos molhados de um ainda recente banho
Unha encravada de um vermelho desbotado e roído pela ânsia da noite anterior
Uma ligação rápida a cobrar de um orelhão qualquer
Um guardanapo sujo de batom vermelho pra combinar com o esmalte
Uma flor no jarro ao lado, uma artificial que é pra nao dar trabalho
Uma sms enviada, sem resposta
Ao som de "uh ,eu quero você como eu quero", e atrás uma voz gritando "Toca Raul", e a banda era justamente a da música "Eu não toco Raul"
Mas a maior das contradições era o soluço, no meio da lanchonete barata, com copos descartáveis e a sensação da vida também descartável
Como se pudéssemos joga-la em qualquer lixo , com dizeres recicláveis
A nadega que ja fora de alguem , não é descartável
o guardanapo e o batom, talvez sejam
Um bordado não percebido na blusa, fora feito outrora com alto poder simbólico
acima do seio esquerdo, onde era leito dele
Onde fazia seu frio mais congelante se tranformar em calor
A roupa se desbotara com o tempo, com a lavagem e o constante uso
mas o bordado estava ali, lembrando do seu poder, de memória
ela mesma quem costurou, pra que se lembrasse, não apenas de cada espetada em seu dedo, mas de como demorou pra terminar, que as vezes se feriu
Mas que agora, o tecido poderia se rasgar todo, e até o símbolo se esvair, mas ela quem tinha criado aquilo, não para os outros entenderem, mas pra que ela se identificasse e continuasse sonhando em poder bordar mais, sem entendimentos possíveis, mas com todas as lembranças
Não acredito em grandes colagens, de azulejos,
de vidros quebrados
As luzes
As cartas
O fumo
O alcool
já não me horrorizam mais
Quem dera o coração ser aquela famosa tabelinha com dia e hora marcada pra começar e acabar
Pelo menos eu teria me preparado
Ou não
A primeira fase é a negação
A segunda é a aceitação
Ah, o livramento, esse demora
mas um dia chega
de vidros quebrados
As luzes
As cartas
O fumo
O alcool
já não me horrorizam mais
Quem dera o coração ser aquela famosa tabelinha com dia e hora marcada pra começar e acabar
Pelo menos eu teria me preparado
Ou não
A primeira fase é a negação
A segunda é a aceitação
Ah, o livramento, esse demora
mas um dia chega
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
"Odiquê"
Encontrei esse filme jogado entre os dvds da Xuxa da minha sobrinha
retrata um pouco a playboyzada do nosso país, os pitboys
Que matam, brigam, arrumam arma com policiais e no final não acontece nada com eles
nada mais que a realidade de nosso país
Como diria Gabriel, the thinker "Sou playboy filhinho de papai, eu era debyloid fiquei ainda mais"
Por enquanto to sem inspiração.. então, o blog é meu e vou postando besteiras
A Maçã
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas / Paulo Coelho
Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Perdoando meus deslizes, os meus erros,
antes de sentir raiva de qualquer coisa
Já não é mais raiva, já nem tanto tristeza
Nem desgosto, to tentando entender ainda
Mas é uma saudade imensa e amarga
De pensar em dias de sol,
Noites frias
abraços, beijos na testa
Será aonde tudo isso vai parar?
Queria eu poder te dar um abraço e um beijo e dizer de novo
Enfim , juntos
Mas não é assim
Temos de aceitar as escolhas dos outros
E encarar as consequencias de nossas atitudes, a minha tá vindo
To aqui lutando, pode olhar em meus olhos
Não precisa prestar muita atenção pra se ver a vermelhidão
A saudade
A ânsia
e apesar de tudo, ter de me acostumar a vocÊ não estar mais aqui
Queria que minhas palavras passassem em sua cabeça sem eu precisar escrever isso
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A INSENSATEZ
Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado
Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração, quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado
Vinicius De Moraes E Antonio Carlos Jobim
Vai, se você precisa ir
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis
E palavras mordazes que machucam tanto
Não vão levar a nada, como sempre
Vai, clareia um pouco a cabeça
Já que você não quer conversar.
Já brigamos tanto
Mas não vale a pena
Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV
Sei que existe alguma coisa incomodando você
Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar
Tranque o portão
Feche as janelas
Apague a luz
e saiba que te amo...
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis
E palavras mordazes que machucam tanto
Não vão levar a nada, como sempre
Vai, clareia um pouco a cabeça
Já que você não quer conversar.
Já brigamos tanto
Mas não vale a pena
Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV
Sei que existe alguma coisa incomodando você
Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar
Tranque o portão
Feche as janelas
Apague a luz
e saiba que te amo...
Eu não me perdi,
E mesmo assim você me abandonou...
Você quis partir, e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar..
com o silêncio em casa, com um prato só na mesa.
Eu não me perdi,
O Sândalo perfuma o machado que-o feriu
Adeus, adeus ,adeus meu grande amor.
E tanto faz.. de tudo o que ficou,
Guardo um retrato teu,
e a saudade mais bonita.
Eu não me perdi,
e mesmo assim ninguém me perdoou..
Pobre coração - quando o teu estava comigo era tão bom.
Não sei por quê acontece assim e é sem querer
O que não era pra ser: Vou fugir dessa dor.
Meu amor
se quiseres voltar - volta não
Porque me quebraste em mil pedaços.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Acho que so eu não havia percebido
Que você já estava dobrando a esquina,eu via você chegando
e você recuava
Achava que era qualquer coisa, menos um adeus
Até hoje não entendo o que se passou em minha cabeça quando disse adeus e esperava um olá...
Você é você, mesmo indo embora , você tá em pé, você ta firme
Eu queria entender porque te magoei tanto e você conseguiu me esquecer e porque não aconteceu o mesmo comigo?
Porque so consegui reafirmar que gosto de você...
Eu tive tanto medo...
Do que sempre me atacou, que resolvi atacar também, so que nossos medos eram diferentes
Você por experiência, eu por negação
E nisso saltamos distante na primeira crise, não é assim que deve ser
"Lembra que o plano era ficarmos bem"
Não falo apenas de você, falo de mim, como uma menina cheia de medos, de ilusões, alguns fracassos, algumas sortes, alguns ganhos
Que hoje queria compartilhar com você...
e você está tão distante
Não apenas fisicamente, mas agora já não acho mais espaço, onde um dia achei
Quando você me perguntava o que tinha colocado em sua bebida pra você ter ficado assim, poucas vezes senti isso realmente, isso que eu me indagava pra saber se era realmente amor...
Será que você me odeia tanto assim?!?!
Será que já não resta mais nada... nem um resquício de ternura?
Eu consegui destruir tudo em tao pouco tempo?
Não sei porque mas so me vem Milan Kundera a mente
Acho que há mto tempo você disse adeus, eu so percebi quando vi você dando tchau
E eu achando que era apenas um aceno...
Uma vez ao conversar com você , me disse que uma poesia minha parecia com os quadros de Monet, como o por-do-sol que ele retratava...
Outra vez , você me comparou Hilary Swank no filme P.s. eu te amo, nao pela beleza da atriz, mas pelo jeito raivoso e descontraído dela...
E ainda assim você gostava de mim, baixou um filme que deve ter achado chato pra caramba, pra ver... agora eu idealizo demais o amor
Agora tudo é defeito, tudo desatina
é incoerente,
Tudo se virou contra mim
Adorava como você me deixava desconsertada
Como me ajudava, e eu sei que era so pra me ver, so pra me ver sem-graça ao seu lado
Nessas nossas andanças
Como me deixou sem graça no carnaval, e queria ficar me olhando so pra eu ficar vermelha
Como me deixou falar tantas coisas...
Sobre suas coisas, sobre sua vida, sobre como estar nela, sobre as dificuldades, sobre nossos casos, e agora tudo se vira contra o que antes era nosso grande imã
Queria eu poder descrever o que sinto agora, como me vejo, como te vejo após esses meses de (re)conhecimento
E tanta coisa se passou, e tanta coisa pela minha cabeça ja rolou
Queria eu poder me adentrar em sua cabeça...
Sinto tanto sua falta
terça-feira, 5 de outubro de 2010
50 RECEITAS
1. Não abrir meu quarto e olhar aquela esteira
2. Não usar um pendrive pequenininho pretinho,a prova d'agua e anti-choque
3. Não ler nunca mais Milan Kundera
4. Não assistir mais "O passado"
5. Rasgar em mil pedaços meu projeto silvícola
6. Esquecer qualquer número telefonico
7. Esquecer teu endereço
8. Esquecer as noites na beira-rio
9. Esquecer nossas piadas ácidas contra a vida alheia
10.Comer muito ketchup e maionese e o máximo de coisas com conservantes
11.Vetar qualquer conversa que envolva Amarante ou Carolina
12.Não ir tao cedo ao Claudeci, Mustang, Gil, bar do beco ou qualquer lugar similar
13.Não olhar para nenhum gol grafite com placa NHC -0000
14.Não escutar Taj Mahal, Os alquimistas estão chegando, menina mulher da pele preta
15.Não escutar nenhuma musica do clube da esquina
16.Não pensar jamais em trabalhar na FUNAI
17.Esquecer chocolates hershey
18.Esquecer saias pliçadas
19.Não lembrar o quanto eu sou brava
20.Não ir tão cedo ao coco verde
21.Não ir a ponte Don Phillipe Gregory
22.Esquecer por hora "Leite Derramado" (Chico Buarque)
23.Esquecer "11h"
24.Esquecer de lamber seu rosto
25.Esquecer de beliscar
26.Esquecer de te irritar so pra ver teu rosto com raiva
27.Esquecer os bônus da vivo (essa vai ser mais fácil sem celular)
28.Esquecer de sentar no teu colo e rir dos planos
29.Esquecer de ficar brava mais quando você chega do que quando você vai
30.Esquecer de falar sozinha ao telefone enquanto você dorme
31.Esquecer daquelas tinturas indígenas pelo seu corpo
32.Esquecer de ficar nervosa em sua presença
33.Esquecer seus conselhos
34.Esquecer como você me ouvia
35.Esquecer sua voz calma
36.Esquecer como você falava dos meus olhos
37.Esquecer suas demoras
38.Esquecer suas risadas altas
39.Esquecer seu maldito beijo na testa que eu amava
40.Esquecer sua boca macia que eu adorava mordiscar
41.Esquecer como eu 'mandava' você cortar o cabelo
42.Esquecer como você é ocupado
43.Esquecer sua lealdade
44.Esquecer suas fugas inesperadas
45.Desaparecer do msn ao te ver entrar
46.Esquecer de sua orelha
47.Esquecer seu carinho sem pressa
48.Esquecer como eu quis ser tua paz e acabei sendo a guerra
49.Esquecer como eu me sentia protegida quando você chegava
50.Esquecer como foi fácil escrever tudo isso e ainda parece me faltar tanta coisa
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Entre os soterrados, um mineiro (apenas eu)
sábado, 25 de setembro de 2010
Ah, como eu olhei tantas vezes pro teu rosto com vontade de dizer que te amava, e por vezes me deparei comigo mesma, com a boca à postos pra te dizer isso.Mas eu sabia que não te amava e você sabia que não me amava.Porém a vontade veio várias vezes e hoje olho que não seria pecado.Pecado é agora olhar para tras e sentir tanta vontade e menor coragem ainda.Mas se eu dissesse agora do que adiantaria?
Meu sorriso manchado de lágrimas.
Eu errei, nós erramos e erramos sempre, estaremos condenados a essa eterna solidão?
Eu disse tanta coisa, pensei tantas que não disse e falei tantas coisas sem pensar.
O tempo leva algumas coisas, mas dentre tudo que leva esquece de levar o mais importante:a saudade
Espero que um dia voce se depare consigo mesmo e sinta essa nostalgia
Sim, ao menos uma vez: te amo
Meu sorriso manchado de lágrimas.
Eu errei, nós erramos e erramos sempre, estaremos condenados a essa eterna solidão?
Eu disse tanta coisa, pensei tantas que não disse e falei tantas coisas sem pensar.
O tempo leva algumas coisas, mas dentre tudo que leva esquece de levar o mais importante:a saudade
Espero que um dia voce se depare consigo mesmo e sinta essa nostalgia
Sim, ao menos uma vez: te amo
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Matando a saudade do ketchup e maionese, das comidas com conservantes
Das vontades de gritar, da poesia louca, que me chama
Mais uma vez está aqui escrevendo sobre amar, amor, derramar, lágrimas, trovões
E a chuva já nem parece mais chuva,
O céu se assemelha aos meus olhos, garoando, até passar a vontade
Até secar, até lavar, até não encontrar mais motivos pra tanta agua
O doce amargo desse gosto , só tras lembranças de um outubro passado, as coincidencias que nos levaram a esse mar de confusões, dois extremos que se encontraram nesse infinito
Doce foi te amar, amargo está sendo te perder
Breve será esse discurso
Das vontades de gritar, da poesia louca, que me chama
Mais uma vez está aqui escrevendo sobre amar, amor, derramar, lágrimas, trovões
E a chuva já nem parece mais chuva,
O céu se assemelha aos meus olhos, garoando, até passar a vontade
Até secar, até lavar, até não encontrar mais motivos pra tanta agua
O doce amargo desse gosto , só tras lembranças de um outubro passado, as coincidencias que nos levaram a esse mar de confusões, dois extremos que se encontraram nesse infinito
Doce foi te amar, amargo está sendo te perder
Breve será esse discurso
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Isso chama, isso pega chama
Pega fogo, pega sono, pega sonho
Pena uma muleta, me dá um copo d'agua, me dá um remédio
me dá um analgésico,
Eu preciso de um porre
Eu preciso de uma conversa
De um hálito fresco
de um amor que não se engane, de um amor incerto, mas de um amor que queira ir além
Preciso de tuas palavras, mesmo ásperas,
Meu coração ta com bolhas, calejados, fechado pra balanço
Vejo a luz no fim do tunel e me parece o trem vindo, nada posso fazer a não ser
Deixar o velho e útil tempo apagar esse vendaval
Esse acredoce que você deixou
Se você um dia ler as coisas que escrevo, essa é pra você
Se um dia olhares para trás e me perceber, lembre-se de mim com carinho, meu coração hoje aflito, amanha estará sorrindo
Pega fogo, pega sono, pega sonho
Pena uma muleta, me dá um copo d'agua, me dá um remédio
me dá um analgésico,
Eu preciso de um porre
Eu preciso de uma conversa
De um hálito fresco
de um amor que não se engane, de um amor incerto, mas de um amor que queira ir além
Preciso de tuas palavras, mesmo ásperas,
Meu coração ta com bolhas, calejados, fechado pra balanço
Vejo a luz no fim do tunel e me parece o trem vindo, nada posso fazer a não ser
Deixar o velho e útil tempo apagar esse vendaval
Esse acredoce que você deixou
Se você um dia ler as coisas que escrevo, essa é pra você
Se um dia olhares para trás e me perceber, lembre-se de mim com carinho, meu coração hoje aflito, amanha estará sorrindo
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
" a emoçao acabou, que coincidência é o amor"
Volto a dizer, coração apaixonado so tem tempo pra amar, coração frustrado adora poesia
Vou guardar seu sorriso na minha gaveta com uma chave, pra abri-la so intencionalmente e lembrar de ti
Seus olhares vou expor em minha janela pra quando abri-la e querer ver o sol, ficar em duvida pra onde olho
Suas palavras eu deixo em um livro pra jamais serem esquecidas, numa pequena escola e escala da vida em que se aprende a não cometer os mesmos erros
Talvez eu demore pra digerir sua saliva, seus gestos, seus carinhos, mas como todos os que ja passaram por mim e eu já esqueci, você não será diferente
Os punhos da rede que deitavámos foi o laço mais forte que tivemos
E amando todos aqueles abraços aconchegantes
Suas próprias formas de falar que me viciavam e me encantavam hoje me atordoam, saber a hora de dizer adeus, enfim, um breve adeus
Vou morrer de saudade
Vou guardar seu sorriso na minha gaveta com uma chave, pra abri-la so intencionalmente e lembrar de ti
Seus olhares vou expor em minha janela pra quando abri-la e querer ver o sol, ficar em duvida pra onde olho
Suas palavras eu deixo em um livro pra jamais serem esquecidas, numa pequena escola e escala da vida em que se aprende a não cometer os mesmos erros
Talvez eu demore pra digerir sua saliva, seus gestos, seus carinhos, mas como todos os que ja passaram por mim e eu já esqueci, você não será diferente
Os punhos da rede que deitavámos foi o laço mais forte que tivemos
E amando todos aqueles abraços aconchegantes
Suas próprias formas de falar que me viciavam e me encantavam hoje me atordoam, saber a hora de dizer adeus, enfim, um breve adeus
Vou morrer de saudade
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Blues do agitado
Sossego,
Corro, corro em busca do sossego
Talvez você queira ir embora tanto quanto eu
Qual dos dois será menos covarde e irá assumir que não quer mais ficar, que aqui já não sente mais prazer
Flores,
Apesar desse meu semblante raivoso, queria ao menos uma vez, flores.
Nem que seja em nome, em pensamento, em poemas
Tenhos dois extremos, então decida, se vai me amar de verdade ou partir de vez
então acho que isso é um adeus
Será que pelo menos assim vocÊ sente algo estranho?
Corro, corro em busca do sossego
Talvez você queira ir embora tanto quanto eu
Qual dos dois será menos covarde e irá assumir que não quer mais ficar, que aqui já não sente mais prazer
Flores,
Apesar desse meu semblante raivoso, queria ao menos uma vez, flores.
Nem que seja em nome, em pensamento, em poemas
Tenhos dois extremos, então decida, se vai me amar de verdade ou partir de vez
então acho que isso é um adeus
Será que pelo menos assim vocÊ sente algo estranho?
terça-feira, 27 de julho de 2010
As Veias Abertas da América Latina
O livro intitulado ‘As Veias Abertas da América Latina’, do jornalista uruguaio Eduardo Galeano, publicado em 1971, apesar de 39 anos de publicação, seu tema abordado é bastante atual, que faz um retrato histórico-jornalístico de como os europeus se apoderaram e exploraram toda e qualquer forma de riqueza existente nesse território, que hoje abriga grande miséria, resultante de séculos de invasão ideológica, ‘militar’, econômica, entre outros fatores que permeiam a mente de pesquisadores da área.
Quando se fala em América, usamos termos positivistas para designar os povos que aqui já residiam como “América pré-colombo”, “pré-história”, entre outros, que acabam furtando a verdadeira identidade das nações. Grandes civilizações, como os incas, maias e astecas já viviam na América antes da chegada e tomada do europeu, e eles tinham em sua formação grandes avanços e tinham também sua história, alias , tem, que não pode ser renegada em nosso ofício de historiador ao pesquisar suas raízes, esses conceitos pré e pós escrita, podem e devem ser modificados.
Hoje o ouro que reluziu Potosí e Ouro Preto, são apenas as menina-dos-olhos que as novas gerações conhecem apenas em livros de história, que retratam muito friamente o poderio que um dia a América teve, e que hoje é apenas exaltada entre os norte-americanos, enquanto outros países ficam no esquecimento e relembrados apenas pelos seus ‘ditadores’ que passaram e ainda passa percebidos intimamente pela mídia tupiniquim que transforma os governos de esquerda a escória da sociedade.
O que precisa ser mensurado, e Galeano tenta fazer é revelar e nos levar a uma reflexão de tudo que foi apoderado por outros, e como muitos povos foram e ainda são símbolos de resistência, apesar de anos de ataques organizados e de uma dita ‘superioridade tecnológica’. Nossa trajetória de luta, exploração, e os atuais quadros de subdesenvolvimento não é resultado de um quadro sem processo, as rupturas aconteceram e ainda acontecem , essa mudança é atual, não tem muito tempo que alguns países conseguiram colocar no poder líderes políticos de esquerda.Toda construção da identidade americana será abordada e analisada nesse livro que perfeitamente nos instrui a conhecer-nos intimamente.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Percebi naquele teu olhar
O que minhas paranoias seguidamente diziam o contrário
Tudo retrocedendo aos tempos de pré-adolescencia
Porque apos anos em que não sentia esse anseio
Vens e me retorce toda?
Isso deveria ser crime inafiançável
Anos achando que tinha aprendido com minhas auto-flagelação e torturas intermináveis com aquele lugar-comum "Dessa vez eu aprendi"
AHAHAHAHAH ledo engano
Uma vida inteira aos seus pés
Seria uma expressão ou um decreto-lei
de alguns meses sentindo teu cheiro esvoaçar pelo ar toda vez que vem ao meu encontro?
Eu? Eu nunca, nunca mais poderei dizer isso
Se você foi a proposta mais indecorosa que eu ja tive...
O que minhas paranoias seguidamente diziam o contrário
Tudo retrocedendo aos tempos de pré-adolescencia
Porque apos anos em que não sentia esse anseio
Vens e me retorce toda?
Isso deveria ser crime inafiançável
Anos achando que tinha aprendido com minhas auto-flagelação e torturas intermináveis com aquele lugar-comum "Dessa vez eu aprendi"
AHAHAHAHAH ledo engano
Uma vida inteira aos seus pés
Seria uma expressão ou um decreto-lei
de alguns meses sentindo teu cheiro esvoaçar pelo ar toda vez que vem ao meu encontro?
Eu? Eu nunca, nunca mais poderei dizer isso
Se você foi a proposta mais indecorosa que eu ja tive...
Eita, o meu mundo A-C-A-B-O-U
Minha menina-dos-olhos foi embora
Hoje li literatura de bordel
Sim, não errei a grafia, de bordel, boooor-deeeeeeel
Descobri formas antes inconcebíveis de amar, ou seria, utilizar, ou seria
USUFRUIR
Perceber, sentir
Que cor teria meu sentimento se pudesse ter?
Como diria Drummond, eita vida besta
Que saudade de seu pescoço, do seu cabelo esquecido por meses, seu cheiro natural, naturalmente extraído de um suor esforçoso, me seduzindo por onde vai
Conhecer na melhor das hipotéses foi uma comédia de mal gosto
Então porque você não chega de surpresa, me laça e me pede pra te falar baixinho?!
Entre tantas ir-razoes, achei uma de continuar, não entender jamais porque ainda aguento olhar nos teus olhos todas as vezes, e não perceber nada, e todo dia tentar descobrir um pouco o que eles diriam se falasse
Minha menina-dos-olhos foi embora
Hoje li literatura de bordel
Sim, não errei a grafia, de bordel, boooor-deeeeeeel
Descobri formas antes inconcebíveis de amar, ou seria, utilizar, ou seria
USUFRUIR
Perceber, sentir
Que cor teria meu sentimento se pudesse ter?
Como diria Drummond, eita vida besta
Que saudade de seu pescoço, do seu cabelo esquecido por meses, seu cheiro natural, naturalmente extraído de um suor esforçoso, me seduzindo por onde vai
Conhecer na melhor das hipotéses foi uma comédia de mal gosto
Então porque você não chega de surpresa, me laça e me pede pra te falar baixinho?!
Entre tantas ir-razoes, achei uma de continuar, não entender jamais porque ainda aguento olhar nos teus olhos todas as vezes, e não perceber nada, e todo dia tentar descobrir um pouco o que eles diriam se falasse
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Quer dor mais estendida que essa?!
Porque você não olha um pouco mais pra mim...
Meus olhinhos latejam pequenininhos de chorar
e parece que nem uma lágrima molha o chão seco em que você pisa
As horas me fazem cansar, parece um desprezo inconsciente
Que droga sentir teu cheiro por todo o canto
Que pena pensar que poderemos não realizar muitas coisas juntos pelo medo de tentar
Porque me sinto sozinha diante de tantas pessoas
Porque me parece que você sempre está tão distante
Sempre sentindo falta dos tempos em que eu não pertencia aos seus dias
"Volta ou vá embora meu amor"
Escolha, seguir sem mim, e me fazer entender que nem tudo sou eu quem estrago
Ou então fique e me mostre o seu melhor
sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Calma
Calma, calma tempo, calma dor, calma solidão
Não se afobe, não se acanhe
Relaxe, sem pressa, sem ilusões, sem preocupações
Apenas curta, e encurta logo essa saudade que vem correndo feito ventania
Sinta-se a vontade, se achegue junto a mim, me dê um sopro, me dê um beijo
Me dê algo espontaneamente, me dÊ seu carinho, sua atenção, seus gestos e diga que isso está valendo a pena, que sou eu quem te acorda no meio da madrugada, que sou eu quem você lembra ao amanhecer, que ligarás em breve so para ouvir minha voz, que fara juras de um profundo sentimento, pode ser até efêmero, mas não deixe para si, não guarde isso ,mostre plenamente que estás entre meus braços procurando um afago, que so entre meus dedos , tua cabeça descança, procure em meus olhos as suas respostas.
Calma, calma tempo, calma dor, calma solidão
Não se afobe, não se acanhe
Relaxe, sem pressa, sem ilusões, sem preocupações
Apenas curta, e encurta logo essa saudade que vem correndo feito ventania
Sinta-se a vontade, se achegue junto a mim, me dê um sopro, me dê um beijo
Me dê algo espontaneamente, me dÊ seu carinho, sua atenção, seus gestos e diga que isso está valendo a pena, que sou eu quem te acorda no meio da madrugada, que sou eu quem você lembra ao amanhecer, que ligarás em breve so para ouvir minha voz, que fara juras de um profundo sentimento, pode ser até efêmero, mas não deixe para si, não guarde isso ,mostre plenamente que estás entre meus braços procurando um afago, que so entre meus dedos , tua cabeça descança, procure em meus olhos as suas respostas.
Eu bem sabia que o destino iria me proporcionar surpresas, dentre elas amores inimagináveis
Dentre elas, pessoas inigualáveis, momentos incomensuráveis
Eu proponho todos os dias a mim mesma uma maneira de te fazer sorrir
De te dar calafrios
Preste atenção, quero que todos os momentos sejam lembranças, e nenhum justifique uma ferida, quero poder compartilhar o orgulho de dizer que me fazes feliz, mesmo com tantas diferenças, elas podem ser relativizadas quando vejo em seus olhos, todo um amor guardado, todo um sorriso simples, e não é preciso palavras para definir, apenas gestos podem exprimir tudo aquilo que tenho sentido, não me deixe acordar.
Dentre elas, pessoas inigualáveis, momentos incomensuráveis
Eu proponho todos os dias a mim mesma uma maneira de te fazer sorrir
De te dar calafrios
Preste atenção, quero que todos os momentos sejam lembranças, e nenhum justifique uma ferida, quero poder compartilhar o orgulho de dizer que me fazes feliz, mesmo com tantas diferenças, elas podem ser relativizadas quando vejo em seus olhos, todo um amor guardado, todo um sorriso simples, e não é preciso palavras para definir, apenas gestos podem exprimir tudo aquilo que tenho sentido, não me deixe acordar.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Quem poderá me explicar de onde vem os sentimentos é hipócrita
Quem puder descrever o amor estará mentindo
Ou então nunca o sentiu, há coisas que podem ser explicadas e outras
Que simplesmente são sentidas, e inevitavelmente influenciarão em muitas de nossas decisões
Poucas coisas são tão excitantes como uma conversa
Um olhar, duas mãos cruzadas
Olhos entreabertos
Pulsação a mil
Um olhar cego
Um ouvir surdo
Um falar mudo
Ah, doces palavras, que jamais poderei traduzi-las
Quem puder descrever o amor estará mentindo
Ou então nunca o sentiu, há coisas que podem ser explicadas e outras
Que simplesmente são sentidas, e inevitavelmente influenciarão em muitas de nossas decisões
Poucas coisas são tão excitantes como uma conversa
Um olhar, duas mãos cruzadas
Olhos entreabertos
Pulsação a mil
Um olhar cego
Um ouvir surdo
Um falar mudo
Ah, doces palavras, que jamais poderei traduzi-las
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Minh'alma disse: Vai lá mais uma vez, erra!
Meu coração disse: Quantas você vai irá me quebrar para aprender?
Meus olhos disseram: Pare de olhar na direção contrária.
Minha libido disse: Vai, estou faminta!
E eu so tinha um desejo: prosseguir!
Porque parar agora seria morrer na praia
Dar as cartas e sair da mesa, com possibilidades de perdas e ganhas irreparáveis
E eu decidi não escutar ninguém
Como era de costume
Agora nadei, joguei, pus tudo a prova
O que virá agora?
Meu coração disse: Quantas você vai irá me quebrar para aprender?
Meus olhos disseram: Pare de olhar na direção contrária.
Minha libido disse: Vai, estou faminta!
E eu so tinha um desejo: prosseguir!
Porque parar agora seria morrer na praia
Dar as cartas e sair da mesa, com possibilidades de perdas e ganhas irreparáveis
E eu decidi não escutar ninguém
Como era de costume
Agora nadei, joguei, pus tudo a prova
O que virá agora?
quinta-feira, 27 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Hoje senti o gosto do fim
e tinha esquecido o quão amargo e indigesto é esse sabor
Quantos frutos e desabores foram produzidos
de simples dias que não voltam
O verão se passou e agora ficou apenas a neblina
Não imaginava que essa paixão seria tão efêmera
E escutar as pessoas deveria ser regra
Expulsar o veneno interior em pessoas e gestos virou algo secundário
E esse rio que em mim transborda
é de uma dor póstuma, de algo que ja estava enterrado e que achava que jamais voltaria a sentir as mesmas dores
Não com tanta rapidez.
O boomerang enfim voltou, será que agora eu já posso ser feliz?
e tinha esquecido o quão amargo e indigesto é esse sabor
Quantos frutos e desabores foram produzidos
de simples dias que não voltam
O verão se passou e agora ficou apenas a neblina
Não imaginava que essa paixão seria tão efêmera
E escutar as pessoas deveria ser regra
Expulsar o veneno interior em pessoas e gestos virou algo secundário
E esse rio que em mim transborda
é de uma dor póstuma, de algo que ja estava enterrado e que achava que jamais voltaria a sentir as mesmas dores
Não com tanta rapidez.
O boomerang enfim voltou, será que agora eu já posso ser feliz?
domingo, 23 de maio de 2010
Eu quero que você para o raio que parta, em mil pedaços
igual você esta fazendo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ódio não existe, mas ta virando mutação, uma pequena abstração que pode se transformar....
obrigada realmente por TUDO, tudo o que você esta me fazendo, muita gentileza de sua parte tirar a minha paz
igual você esta fazendo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ódio não existe, mas ta virando mutação, uma pequena abstração que pode se transformar....
obrigada realmente por TUDO, tudo o que você esta me fazendo, muita gentileza de sua parte tirar a minha paz
Grand' hotel
Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver.
Ficar só
Só pra se viver...
Ficar só
Só pra se viver.
sábado, 22 de maio de 2010
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz
Hoje já sei que sou tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez
Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora
Não não não não
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui mas -
Vamos com calma !
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi
Yeah!
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz
Hoje já sei que sou tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez
Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora
Não não não não
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui mas -
Vamos com calma !
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi
Yeah!
Porque simplesmente as coisas são assim?
Sem perspectiva de mudança
Eu queria apenas que as coisas não tomassem essa dimensão
Agora que te achei, queria que as coisas fossem diferentes... mas simplesmente não estão sendo, porque você não quer que seja, ao menos não demonstra isso
Eu só queria imaginar o quanto sou importante, ou o quanto você disfarça que eu sou
Ou o quanto está arrependido, se estiver diga-me baixinho e eu vou embora, pego os traços que deixei, junto com os beijos que te dei, parto-me, em duas, uma ficará com as doces lembranças, a outra lembrará o porque da separação
Agora entendo quando me diziam, eu não quis acreditar, só tinha esquecido como era ser abandonada, como os ratos vão tomando conta do nosso encontro, de nosso quarto, de nossa sala, e eu nem cuido mais de nossa vida
é sempre assim, eu quem não queria enchergar, so queria saber o porque se iniciou tudo isso, já que o fim seria esse...
gosto tanto de ter , de te ver, te sentir, apenas um momento, uns momentos, e tudo se vai, ecoa-se, escoa-se
Sem perspectiva de mudança
Eu queria apenas que as coisas não tomassem essa dimensão
Agora que te achei, queria que as coisas fossem diferentes... mas simplesmente não estão sendo, porque você não quer que seja, ao menos não demonstra isso
Eu só queria imaginar o quanto sou importante, ou o quanto você disfarça que eu sou
Ou o quanto está arrependido, se estiver diga-me baixinho e eu vou embora, pego os traços que deixei, junto com os beijos que te dei, parto-me, em duas, uma ficará com as doces lembranças, a outra lembrará o porque da separação
Agora entendo quando me diziam, eu não quis acreditar, só tinha esquecido como era ser abandonada, como os ratos vão tomando conta do nosso encontro, de nosso quarto, de nossa sala, e eu nem cuido mais de nossa vida
é sempre assim, eu quem não queria enchergar, so queria saber o porque se iniciou tudo isso, já que o fim seria esse...
gosto tanto de ter , de te ver, te sentir, apenas um momento, uns momentos, e tudo se vai, ecoa-se, escoa-se
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sem sombra de dúvidas, sem explicações ou replicações
As coisas simplesmente acontecem, e a gente não sabe a dimensão que elas podem tomar
Quando se percebe já está mergulhado, submerso ,
Em promessas,
beijos
abraços
vícios
supertições
Onde quase ninguém conhece onde se vai parar
E o que é almejado
Quer-se alcançar, quer-se saciar
O insaciável
O implacável
O proibido
O impulsivo
Não há verbos para conjulgar
Não há palavras para explicar
nem verso algum exprime um coração apaixonado
As coisas simplesmente acontecem, e a gente não sabe a dimensão que elas podem tomar
Quando se percebe já está mergulhado, submerso ,
Em promessas,
beijos
abraços
vícios
supertições
Onde quase ninguém conhece onde se vai parar
E o que é almejado
Quer-se alcançar, quer-se saciar
O insaciável
O implacável
O proibido
O impulsivo
Não há verbos para conjulgar
Não há palavras para explicar
nem verso algum exprime um coração apaixonado
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Quisera eu andar entre flores e me sentir uma delas,
Quem dera eu poder demonstrar alegria diante do velório das nuvens
um insano dia de chuva, abalou meu coração
molhou minhas esperanças, encharcou minha rua
Por entre os rios de mágoa que já naveguei, pude perceber a velocidade dos fatos
e que ajoelhar-se, é apenas mais um passo para deitar, e dormir sem querer levantar
Queria mergulhar nessa imensidão de loucura que as pessoas chamam de amar,
Há pureza em existir tamanho sentimento? Ou como dia o compositor 'como é que a alma entra nessa historia, afinal amor é tão carnal'
Pra onde vai tanto sentimento? todo aquele torpor do primeiro encontro, a falta de ar do primeiro beijo, as primeiras sensações, para onde vai isso tudo depois dos primeiros meses de convívio? Fica só aquela vontade do que se iniciou
Eu tenho a sensação agoniante de te querer bem , de te querer mais, de querer teus lábios, e quero essa sensação toda vez que tiver ao meu lado, e quero seu amor verdadeiro, limpo de todo aquele moralismo sentimental de quem já sofreu, eu quero mergulhar feito criança, entre teus pensamentos, entre teu corpo, entre tua alma, entra na tua alma.
Quem dera eu poder demonstrar alegria diante do velório das nuvens
um insano dia de chuva, abalou meu coração
molhou minhas esperanças, encharcou minha rua
Por entre os rios de mágoa que já naveguei, pude perceber a velocidade dos fatos
e que ajoelhar-se, é apenas mais um passo para deitar, e dormir sem querer levantar
Queria mergulhar nessa imensidão de loucura que as pessoas chamam de amar,
Há pureza em existir tamanho sentimento? Ou como dia o compositor 'como é que a alma entra nessa historia, afinal amor é tão carnal'
Pra onde vai tanto sentimento? todo aquele torpor do primeiro encontro, a falta de ar do primeiro beijo, as primeiras sensações, para onde vai isso tudo depois dos primeiros meses de convívio? Fica só aquela vontade do que se iniciou
Eu tenho a sensação agoniante de te querer bem , de te querer mais, de querer teus lábios, e quero essa sensação toda vez que tiver ao meu lado, e quero seu amor verdadeiro, limpo de todo aquele moralismo sentimental de quem já sofreu, eu quero mergulhar feito criança, entre teus pensamentos, entre teu corpo, entre tua alma, entra na tua alma.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Registrando
no coração
e no papel
cada dor,cada aflição
de querer tanto mar e ter só rio ,sorrio
então faço um esboço de tudo o que eu te diria se te encontrasse hoje mesmo
sentindo na ponta dos dedos, todo aquele suor de menina inconsequente
e no coração aquele passaporte para o abismo que se segue,
entre o que eu digo e sua resposta
entre seus olhares, indiscretos, indiretos, indiferente e penetrante
procurando em meus olhos
aquilo que eu tenho escondido por tanto tempo
não seria um medo de nada, ou coragem de um tudo
seria na tua incognita toda minha expressão depositada
fluxos de palavas, seguidas por aquele silêncio que você instalou
e eu na minha ânsia de menina-mulher
achando que tinha te achado, em pouca palavras indefiníveis, indecifráveis
abmudas, caladas quase sempre com gosto de inverno
no coração
e no papel
cada dor,cada aflição
de querer tanto mar e ter só rio ,sorrio
então faço um esboço de tudo o que eu te diria se te encontrasse hoje mesmo
sentindo na ponta dos dedos, todo aquele suor de menina inconsequente
e no coração aquele passaporte para o abismo que se segue,
entre o que eu digo e sua resposta
entre seus olhares, indiscretos, indiretos, indiferente e penetrante
procurando em meus olhos
aquilo que eu tenho escondido por tanto tempo
não seria um medo de nada, ou coragem de um tudo
seria na tua incognita toda minha expressão depositada
fluxos de palavas, seguidas por aquele silêncio que você instalou
e eu na minha ânsia de menina-mulher
achando que tinha te achado, em pouca palavras indefiníveis, indecifráveis
abmudas, caladas quase sempre com gosto de inverno
segunda-feira, 10 de maio de 2010
by Pedro Cortez
NOTA DE CONVOCAÇÃO.
Nem sempre as coisas acontecem como queremos de fato, mas acredito que a instituição não é feita de paredes de tijolos e telhas, a Universidade Estadual do Maranhão é um conjunto de pessoas que acredita na aquisição de conhecimento e na capacidade humana de superar as mais adversas condições em nome de um ideal. Assim acredito ser o caminho certo para nosso dilema, a instituição foi paralisada de fato por uma reivindicação muito justa, mas o fato é que temos problemas muito sérios que estão sendo negligenciados por nos todos os dias.
Deixamos que uma biblioteca muito defasada, a falta de professores em boa parte dos cursos e a falta de apoio da instituição para a extensão dos cursos nos passe batido, os acadêmicos ficaram esse tempo todo à margem dos debates, mas a verdade é que esse é o momento certo para nos levantarmos e mostrarmos que somos a força motriz que impulsiona e movimenta todo o conhecimento produzido na UEMA, assim nobres colegas não deixemos que a letargia de nossos colegas nos afete mais, caminhemos juntos para que as melhorias possam ser exigidas e aplicadas, não pedimos mais do que nossos direitos e isso nos é constantemente negado.
Crescemos agora juntos ou passaremos o resto do curso nos curvando a vontade de terceiros que não se importa com o que podemos apresentar, deixo apenas um convite e uma constatação, somos grandes e fortes se estivermos juntos e a hora é essa. Deixemos as diferenças de lado e entendamos que essa luta não é só dos funcionários e de cada acadêmico que acredita merecer mais do que migalhas de uma instituição abandonada a própria sorte.
Essa é minha nota de protesto pelo tempo perdido de braços cruzados, vamos as ruas se preciso mostrar aos ”DONOS DO PODER” que nos unidos somos muito mais fortes, seguimos uma encruzilhada sem precedentes, ergamos de uma vez nossas vozes mais altas que os berros dos que cobiçam nos calar, deixemos de lado as promessas que nos foram impostas até agora, paremos de ser futuro e comecemos a ser presente, por que assim nos de fato podemos mudar a realidade dos futuros acadêmicos da UEMA.
Entendemos de uma vez por todas nosso lugar na sociedade e nossos deveres para com as mentes de amanhã, para que eles possam parar de ouvir: A UEMA TA DE GREVE DE NOVO? SABIA QUE DEVERIA TER FEITO UMA PARTICULAR! NÃO FALEI! A UEMA É UMA M... Frases atualmente corriqueiras de quem não sabem de nossa realidade e luta, por isso convido novamente, vamos as ruas façamos como no exemplo de nossos antecessores que pintaram a cara e mudaram o país em nome de um povo todo, e ai ficarás ainda de braços cruzados reclamando a sorte? VÁ E NOS AJUDE A MUDAR ANTES QUE SEJA TARDE!
Reunião com os alunos no auditório da UEMA terça-feira dia 11 de Maio a partir das 19:00 hs. Compareça e faça a diferença.
Acadêmicos desiludidos força perdida, discentes juntos poder ao POVO!
Nem sempre as coisas acontecem como queremos de fato, mas acredito que a instituição não é feita de paredes de tijolos e telhas, a Universidade Estadual do Maranhão é um conjunto de pessoas que acredita na aquisição de conhecimento e na capacidade humana de superar as mais adversas condições em nome de um ideal. Assim acredito ser o caminho certo para nosso dilema, a instituição foi paralisada de fato por uma reivindicação muito justa, mas o fato é que temos problemas muito sérios que estão sendo negligenciados por nos todos os dias.
Deixamos que uma biblioteca muito defasada, a falta de professores em boa parte dos cursos e a falta de apoio da instituição para a extensão dos cursos nos passe batido, os acadêmicos ficaram esse tempo todo à margem dos debates, mas a verdade é que esse é o momento certo para nos levantarmos e mostrarmos que somos a força motriz que impulsiona e movimenta todo o conhecimento produzido na UEMA, assim nobres colegas não deixemos que a letargia de nossos colegas nos afete mais, caminhemos juntos para que as melhorias possam ser exigidas e aplicadas, não pedimos mais do que nossos direitos e isso nos é constantemente negado.
Crescemos agora juntos ou passaremos o resto do curso nos curvando a vontade de terceiros que não se importa com o que podemos apresentar, deixo apenas um convite e uma constatação, somos grandes e fortes se estivermos juntos e a hora é essa. Deixemos as diferenças de lado e entendamos que essa luta não é só dos funcionários e de cada acadêmico que acredita merecer mais do que migalhas de uma instituição abandonada a própria sorte.
Essa é minha nota de protesto pelo tempo perdido de braços cruzados, vamos as ruas se preciso mostrar aos ”DONOS DO PODER” que nos unidos somos muito mais fortes, seguimos uma encruzilhada sem precedentes, ergamos de uma vez nossas vozes mais altas que os berros dos que cobiçam nos calar, deixemos de lado as promessas que nos foram impostas até agora, paremos de ser futuro e comecemos a ser presente, por que assim nos de fato podemos mudar a realidade dos futuros acadêmicos da UEMA.
Entendemos de uma vez por todas nosso lugar na sociedade e nossos deveres para com as mentes de amanhã, para que eles possam parar de ouvir: A UEMA TA DE GREVE DE NOVO? SABIA QUE DEVERIA TER FEITO UMA PARTICULAR! NÃO FALEI! A UEMA É UMA M... Frases atualmente corriqueiras de quem não sabem de nossa realidade e luta, por isso convido novamente, vamos as ruas façamos como no exemplo de nossos antecessores que pintaram a cara e mudaram o país em nome de um povo todo, e ai ficarás ainda de braços cruzados reclamando a sorte? VÁ E NOS AJUDE A MUDAR ANTES QUE SEJA TARDE!
Reunião com os alunos no auditório da UEMA terça-feira dia 11 de Maio a partir das 19:00 hs. Compareça e faça a diferença.
Acadêmicos desiludidos força perdida, discentes juntos poder ao POVO!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
"Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar
Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor..."
Não vale a pena, Maria Rita
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar
Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor..."
Não vale a pena, Maria Rita
terça-feira, 4 de maio de 2010
Não me deixe só em outro planeta...
Não seja aquele que eu nunca desejei para mim
Não procure os motivos mais desejosos de uma solidão,
Não me instigue a pensar que você será só mais um
Surpreenda-me como se cada dia fosse único, e que ele seja mesmo
Não seja aquilo que você tanto lutou para nao ser
"e tudo aquilo contra o que sempre lutam, é exatamente tudo aquilo que eles são"
Pensamentos tão absurdos, tão abmudos e tão abcegos vem a mente, que eu mal posso dizer se é vento ou ventania
Não seja aquilo que eu espero, seja mais, bem mais.
Não seja aquele que eu nunca desejei para mim
Não procure os motivos mais desejosos de uma solidão,
Não me instigue a pensar que você será só mais um
Surpreenda-me como se cada dia fosse único, e que ele seja mesmo
Não seja aquilo que você tanto lutou para nao ser
"e tudo aquilo contra o que sempre lutam, é exatamente tudo aquilo que eles são"
Pensamentos tão absurdos, tão abmudos e tão abcegos vem a mente, que eu mal posso dizer se é vento ou ventania
Não seja aquilo que eu espero, seja mais, bem mais.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Então a poesia nasceu em mim,
inundando todos os meus orgãos vituais,
e hoje já não me separo dela, eu sobrevivo dela,
eu como dela, ela me suga,
vivemos juntas como duas amantes
Uma chamando a outra de solitária, de medrosa, de angustiada
de reprimida, e depois pede desculpas e um abraço
Ah, vai entender a alma de um poeta
Procurando, sei lá o que,sei lá onde, sei lá em quem
e depois que encontra o amor, não quer saber de escrever, só de amar
Ah, vai entender a alma de um poeta
segunda-feira, 26 de abril de 2010
É naqueles doces vasos sanguíneos que achei aquele velho gosto acre
Gosto pelo qual me apaixonei explicitamente pelo sabor das hemaceas que circulavam
por entre teu sangue, iam e vinham, que pareciam não ter rumo, mas todas com uma finalidade, te manter vivo, e eu sentia que era meu dever também, manter algo vivo
em meu coração, e ele se preparava caso nao conseguisse cumprir sua função
Eu queria estar sempre próxima de seus lábios, sentindo sempre sua respiração, deitado, calmo, tranquilo, dormindo, sonolento, me pedindo aconchego, essa era a lembrança mais próxima que eu queria... "quero você mesmo que me faça chorar, pois quem tem amor pode rir e chorar"
mas não se apresse em me ver chorando, elas são tao acres quanto teu sangue, só que quem experimenta as lagrimas são meus lábios.
Gosto pelo qual me apaixonei explicitamente pelo sabor das hemaceas que circulavam
por entre teu sangue, iam e vinham, que pareciam não ter rumo, mas todas com uma finalidade, te manter vivo, e eu sentia que era meu dever também, manter algo vivo
em meu coração, e ele se preparava caso nao conseguisse cumprir sua função
Eu queria estar sempre próxima de seus lábios, sentindo sempre sua respiração, deitado, calmo, tranquilo, dormindo, sonolento, me pedindo aconchego, essa era a lembrança mais próxima que eu queria... "quero você mesmo que me faça chorar, pois quem tem amor pode rir e chorar"
mas não se apresse em me ver chorando, elas são tao acres quanto teu sangue, só que quem experimenta as lagrimas são meus lábios.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Eu sou o frio, você o calor
Eu sou a sinceridade, você a firmeza
Eu sou o brilhoso dia, você a noite sussurrando em meus ouvidos
Você é aquele fim de semana azul na praia, e eu a montanha distante de tudo
Queria poder sentir que se eu remar, você vai estar junto também, porque quero sair do lugar, quero ir "além mar"
A situação é que agora eu quero , e vou querer ir mais além
Vou fazer de tudo pra gente construir nosso mundo, vou fazer o possível pra te fazer sorrir de manhã e de noite te fazer cochilar no meu colo
Quero ser necessária em sua vida, o contigente fica pelo resto do mundo... e so eu e você nesse abraço, sem braços, beijos sem boca, sem nuca, sem olhos
Apenas estar ... sentir...
Eu sou a sinceridade, você a firmeza
Eu sou o brilhoso dia, você a noite sussurrando em meus ouvidos
Você é aquele fim de semana azul na praia, e eu a montanha distante de tudo
Queria poder sentir que se eu remar, você vai estar junto também, porque quero sair do lugar, quero ir "além mar"
A situação é que agora eu quero , e vou querer ir mais além
Vou fazer de tudo pra gente construir nosso mundo, vou fazer o possível pra te fazer sorrir de manhã e de noite te fazer cochilar no meu colo
Quero ser necessária em sua vida, o contigente fica pelo resto do mundo... e so eu e você nesse abraço, sem braços, beijos sem boca, sem nuca, sem olhos
Apenas estar ... sentir...
sábado, 17 de abril de 2010
Coisas que acho incrivelmente 'engraçada' - PARTE 2
Outro nível de risos, se dão quando eu me deparo, com pessoas que se julgam inteligentes e críticos autosuficientes, que só porque vêem no nome "criacionismo" uma coisa retrograda, infinitamente "sem pé nem cabeça", mas aceitam sem retrucar o gnosticismo, ateísmo, panteísmo, teismo, todos os ismos possíveis, são capazes de críticar ( e trucidar) qualquer idéia que leve ao sentido da existência de Deus.Lêem Spinoza , e por ser um filósofo ainda acatam algo, o "deus" de Spinoza, nada mais é que a natureza em si, entre tantos outros filosofos naturais, foram refutados e muito bem criticados quando o assunto é "o ser transcedental".Mas irritante ainda quando eu me deparo com pessoas que exaltam "Deus, Um delírio", livro sobre teologia escrito por um zoólogo, é fielmente adorado e magnificado, por ele ser um fiel neodarwinista (ou evo psy, como queiram), e não entendo porque o livro-resposta "O Delírio de Dawkins" escrito por um Doutor[Craig] em teologia não é levado em consideração, só e somente so por ser um teológo e cristão, não é levado em conta, ou seja , quando um zoólogo darwinista escreve sobre teologia o mundo dá pulos de alegria, já quando um doutor em teologia fala sobre o teologia os ditos inteligentes não leem nada sobre, simplesmente por não acharem plausível, sem no mínimo CONHECER o conteúdo , e viva a santa ignorância de não querer conhecer para depois criticar, temo que os fundamentalistas atuais estão mudando de "religião".
Coisas que acho incrivelmente 'engraçada'
Estava lendo um e-mail sobre uma crítica que o Danilo Gentilli fez as respostas aos comentários do Robin Williams sobre o Brasil "Esses dias Robin Willians falou o seguinte: "Claro que o Rio ganhou de Chicago a sede das Olimpíadas. Chicago levou Michele e Oprah e o Rio levou 50 strippers e 500g de cocaína".
Achei a crítica do Gentilli de bom tom, uma vez que os piores cegos são aqueles que não querem enxergar em que país vivemos, onde o tráfico só não acaba porque senao o governo também quebra, porque a corrupção nunca é punida, senão o governo todo vai por água abaixo.Onde temos uma governadora eleita por 4 votos de pagos de "favor".Onde se compara o Brasil a Holanda, quando o assunto é a liberidade das drogas, mas não se leva em conta a estrutura do nosso país.Onde se vende todo o país para grupos estrangeiros e em tempo de copa ainda se faz cantar o hino nacional com a mão no peito e chorando, e ainda bate no peito se orgulhando de ser brasileiro, pqp, quem tem orgulho de ser um brasileiro assim, é muito cretino, mal sabem que a bandeira é o primeiro sinal de uma possível instalação da ditadura novamente, basta o país mostrar que não está tendo "nem ordem , nem progresso".As pessoas ainda acham que não há mais necessidade de lutar por alguns ideais, "vivemos em outros tempos,hoje existe democracia", hoje só existe a idéia em si,o controle ideológico está tão grande, que o governo nem precisa se utilizar da força para isso, basta que todo santo dia, você telespectador sintonize sua tv na REDE GLOBO , ou SBT, RECORD, enfim, esses canais de "entrenimento"
Aí, que venha as eleições... e a copa, e todo mundo esquece o que tá acontecendo no Rio de Janeiro, Haiti, Japão, Chile, Mundo, Terra...
Achei a crítica do Gentilli de bom tom, uma vez que os piores cegos são aqueles que não querem enxergar em que país vivemos, onde o tráfico só não acaba porque senao o governo também quebra, porque a corrupção nunca é punida, senão o governo todo vai por água abaixo.Onde temos uma governadora eleita por 4 votos de pagos de "favor".Onde se compara o Brasil a Holanda, quando o assunto é a liberidade das drogas, mas não se leva em conta a estrutura do nosso país.Onde se vende todo o país para grupos estrangeiros e em tempo de copa ainda se faz cantar o hino nacional com a mão no peito e chorando, e ainda bate no peito se orgulhando de ser brasileiro, pqp, quem tem orgulho de ser um brasileiro assim, é muito cretino, mal sabem que a bandeira é o primeiro sinal de uma possível instalação da ditadura novamente, basta o país mostrar que não está tendo "nem ordem , nem progresso".As pessoas ainda acham que não há mais necessidade de lutar por alguns ideais, "vivemos em outros tempos,hoje existe democracia", hoje só existe a idéia em si,o controle ideológico está tão grande, que o governo nem precisa se utilizar da força para isso, basta que todo santo dia, você telespectador sintonize sua tv na REDE GLOBO , ou SBT, RECORD, enfim, esses canais de "entrenimento"
Aí, que venha as eleições... e a copa, e todo mundo esquece o que tá acontecendo no Rio de Janeiro, Haiti, Japão, Chile, Mundo, Terra...
Assinar:
Postagens (Atom)